Jesus já havia dito para os Seus discípulos: “Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto” (Jo 12:24, Nova Versão Internacional). Jesus estava falando do poder fecundo de Sua morte. Para que a Sua missão prosperasse, espalhando o seu reino espiritual entre os povos, Ele necessitava cair na terra, morrer, para não continuar só, mas depois de morrer, ressurgir como planta vigorosa para produzir muito fruto. Antes da cruz, os discípulos nunca conseguiram apanhar a ideia da missão de Jesus. O seu interesse estava fixado na restauração do reino temporal de Israel (At 1:6). As multidões que se reuniam para ouvi-lO, estavam interessados no pão e no peixe (Jo 6:26). Em verdade, a mente dos apóstolos foi aberta para a missão de Jesus e para a qual Ele os preparou durante os três anos e meio de ministério, somente no dia em que deles Se despediu no monte das Oliveiras, transmitindo o Seu último e desafiador recado: “Sereis Minhas testemunhas”. Porém, como a sua compreensão estava limitada ao território de Judá, Deus, como o semeador Mestre do trigo do evangelho, colocou em operação o Seu projeto para alcançar as nações, espalhando as sementes de trigo que estavam acumuladas no celeiro de Jerusalém, pelo processo da perseguição. O grão de trigo teria que cair na terra, morrer, para então vicejar e produzir muito fruto. O primeiro grão de trigo que foi lançado à terra e morreu, foi Estevão, mas com que poder de frutificação ressurgiu em seu testemunho. Filipe, que foi escolhido para servir às mesas e solucionar pequenas questiúnculas de interesses pessoais e secundários, recebeu de Jesus a missão de sair como semeador entre os marginalizados samaritanos. “Ele nos incumbiu da realização duma grande tarefa. Façamo-la com exatidão e determinação. Mostremos por nossa vida o que por nós fez a verdade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 51). Na Igreja apostólica, quando compreenderam que por si não levariam a cabo a grande tarefa, humilharam-se e receberam o poder da promessa. As disputas por grandeza e supremacia desapareceram. As questões locais da época perderam o sentido. Uma só grande paixão os envolveu em borbulhante turbilhão de fé e esperança - Cristo Jesus. Nada mais.
Pense: “Naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria” (At 8:1, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Rm 8:35, Nova Versão Internacional)
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“Maravilhosa é a obra que o Senhor Se propõe realizar por intermédio de Sua igreja, a fim de que Seu nome seja glorificado” (Atos dos Apóstolos, p. 13)
terça-feira, 1 de setembro de 2015
› FILIPE EM SAMARIA
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