| Sexta-feira, 11/9/2015 › ESTUDO ADICIONAL | Fonte: A | A | A | |
| Comentário por Pr. Albino Marks | ||
Existe uma tendência de que as culturas são um terreno neutro no grande conflito cósmico espiritual. Neste contexto, as ideias e os costumes culturais são puramente humanistas e, portanto, não sofrem a influência e ação de Satanás para o mal e para atos pecaminosos. Como tais, não são objeto da transformadora graça, influência e ação do Espírito Santo, atuando com o poder do evangelho no sentido de interferir nas ideias e costumes culturais para operar mudanças.
Que orientações foram dadas para os israelitas? “Diga o seguinte aos israelitas: Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Não procedam como se procede no Egito, onde vocês moraram, nem como se procede na terra de Canaã, para onde os estou levando. Não sigam as suas práticas. Pratiquem as minhas ordenanças, obedeçam aos meus decretos e sigam-nos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Lv 18:2-4, Nova Versão Internacional).
Quando Israel estava no cativeiro babilônico, por meio do profeta Ezequiel, Deus questionou a conduta do povo: “E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor” (Ez. 11:12, Nova Versão Internacional).
Deus não deixa esta questão importante sem dar as devidas orientações. Em Sua Palavra estabelece princípios bem definidos sobre o que é bom e o que é mau, o que deve ser aceito e o que deve ser rejeitado.
Porém, o diabo não dorme e trabalha com todo empenho para diminuir a importância da Palavra de Deus: “Satanás tentou destruir a igreja nascente nos tempos apostólicos. Seus métodos naquele tempo eram os mesmos de sempre: (…) tentativas de limitar o papel da palavra de Deus na vida da igreja” (LES. 1o trimestre. 2002, p. 138, Professor).
Quem aceita a Jesus como Salvador é trabalhado pelo Espírito Santo para uma completa transformação do caráter, aceitando o bem que vem de Deus e rejeitando o mal que tem origem com Satanás. No entanto, com o argumento de que as culturas são um terreno neutro entre o bem e o mal, cada pecador arrependido continua com as ideias e costumes de sua própria cultura, não necessitando necessariamente conhecer e praticar os princípios da cultura do reino de Deus expostos em Sua Palavra. Ou, usando a sua liberdade de escolha, faz uma simbiose das duas culturas e dependendo das circunstâncias vive uma ou outra. Deste modo, o diabo usa a cultura para limitar a ação da Palavra de Deus.
Pense: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo! Ai dos que são sábios e inteligentes em sua própria opinião!” (Is 5:20 e 21, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Com Cristo eu sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2:19 e 20, Tradução Ecumênica da Bíblia).
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