segunda-feira, 31 de agosto de 2015

SERVINDO ÀS MESAS

Segunda-feira, 31/8/2015 

 SERVINDO ÀS MESAS 

Comentário por Pr. Albino Marks
Um sentimento de exultação e verdadeiro amor fraternal inundou o primeiro momento da congregação apostólica. A que atribuir o espírito de partilha dos bens, de alegria extravasante e sinceridade de coração em seu louvor a Deus?

Os apóstolos que haviam passado por um grande momento de desapontamento porque Jesus não restaurou o reino a Israel, (At 1:6), foram inundados por uma esperança incontida com a mensagem dos anjos no monte das Oliveiras, no dia da ascensão de Jesus. (At1:11).

O anseio pelo reencontro com o Salvador criou expectativas tão grandes que transbordaram das palavras dos apóstolos. Atentemos para as mensagens escritas, passados já alguns anos depois da gloriosa promessa dos anjos, reavivando as palavras de Jesus. (Jo 14;1-3).

Pedro escreveu para os crentes: “Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus” (2Pe 3:13, Almeida Revista e Corrigida). Ou, na tradução da Almeida Contemporânea, em apelo mais poderoso: “Aguardando e desejando ardentemente a vinda do Dia de Deus”. A ênfase é muito forte no sentido de participar deste grandioso Dia.

Tanto Pedro como os demais discípulos, que viveram a intimidade do relacionamento com Cristo, com profunda intensidade aguardavam o momento do reencontro com grandes e expectantes anseios ainda em seus dias.

Tiago expressa essa esperança nas seguintes palavras: “Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5:8, Nova Versão Internacional).

João, no Apocalipse declara: “Porque o tempo está próximo” (Ap 1:3, Nova Versão Internacional). No final do livro, ele enfatiza a promessa de Jesus: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: ‘Sim, venho em breve!’” (Ap 22:20, Nova Versão Internacional).

Com a expectativa da volta de Jesus em seus dias, e isto em curto prazo de tempo, tornou as coisas transitórias irrelevantes. Pode comparar-se a expectativa da igreja apostólica aos dias dos adventistas mileritas, que abandonaram as suas lavouras, porque nunca mais seriam necessárias.

No entanto, em pouco tempo a liderança apostólica compreendeu a necessidade de organização, mesmo não pendendo o foco da brevidade do tempo. Esta é a maneira correta de viver a experiência da esperança da vinda do Reino eterno dos santos, atender os deveres do cotidiano, mas “aguardando e desejando ardentemente a vinda do Dia de Deus”.

Pense: “Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6:3, Nova Versão Internacional).
Desafio: Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra será deixada. Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mt 24:42, Nova Versão Internacional)

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