sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SAULO DE TARSO


Domingo, 6/9/2015 

 SAULO DE TARSO 
Fonte: A | A | A
Comentário por Pr. Albino Marks envie para um amigo |  versão para impressão
Quem era Saulo, ou Paulo? O autor da lição apresenta em detalhes variados aspectos sobre esta questão, que recomendamos para uma análise cuidadosa.

Em razão de sua educação moral e intelectual e certamente trazendo consigo a bênção de Deus de um cérebro que facilmente captava o conhecimento ministrado tornou-se um pregador e escritor erudito, esclarecido, que expôs com profundidade o ensino sobre o plano da salvação. Ainda assim o seu ensino é claro e convincente.

Não é lícito deduzir da afirmação do apóstolo Pedro em sua segunda carta capítulo 3:16, onde declara referente às cartas de Paulo: “Nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam” (Almeida Revista e Atualizada), que queira dizer: escritos complicados ou confusos. Difíceis, sim; porque a argumentação paulina é profunda como sói poderia ser a de um erudito. Mas complicados ou confusos, não.

Paulo era conhecedor profundo de todos os serviços típicos do santuário e quando Jesus lhe abriu o entendimento para compreender as Escrituras, nos três anos no deserto da Arábia, fez a ligação perfeita da transição do aprendizado do plano da salvação por meio de ritos e símbolos para a realidade dos tipos, Jesus.

Paralelamente a torah, os líderes israelitas criaram outro código, o Talmude, com inumeráveis normas que determinavam o modo de conduta para as mais variadas situações. Assim, por exemplo, em relação ao sábado, colher espigas de trigo, ou outro produto qualquer das searas e comê-los, era violação do quarto mandamento. (Mt 12:1 e 2). Tomar qualquer alimento sem lavar as mãos era quebra da tradição. (Mt 15:2). Associar-se ou visitar gentios, violava a tradição. (At 10:28). Todas estas práticas de origem humana, mesmo sendo uma parte delas aparentemente boas em si, Paulo condenou-as frontalmente como instrumento de salvação. A salvação é um dom da graça de Deus e nunca conquistada por méritos e práticas de obras humanas.

Cristo morreu em cumprimento da lei das cerimônias, como o sacrifício único e perfeito para expiar os pecados e oferecer graça. Quem aceita este sacrifício, morre com Cristo para estes princípios, porque perderam o seu valor tipológico, ainda que contenham em si o poder de ensinar sobre o pecado, a graça, o perdão e a salvação, mas tudo centralizado no sacrifício de Cristo.
Pense: “Circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível” (Fp 3:5 e 6, Nova Versão Internacional).
Desafio: Por que eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:19 e 20, Almeida Revista e Atualizada).

Nenhum comentário:

Postar um comentário