quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A VARA DE AMENDOEIRA

Quinta-feira, 1/10/2015 

 A VARA DE AMENDOEIRA 

Comentário por Pr. Albino Marks
Jeremias recebeu as primeiras visões, preparando-o para o que enfrentaria em sua missão como mensageiro de Deus para o povo de Judá. Conforme analisamos na lição de domingo, os profetas sabiam que estavam falando as palavras de Deus para os homens, em lugar de Deus. As mensagens comunicadas não eram de sua autoria, mas a expressão da vontade de Deus em Seu relacionamento com o ser humano e a comunicação de Seus planos e propósitos no grande conflito cósmico espiritual.

O hebraico faz um jogo de palavras em forma de trocadilho com: amendoeira, “shadeq”, e vigiar, “shodeq”. A primeira árvore a lançar seus brotos e florescer depois do inverno, era a amendoeira. Assim como todos voltavam a sua atenção, vigiando a amendoeira para saber da chegada da primavera, assim Deus assegura para o profeta que está vigiando para que a Sua palavra se cumpra. (Jr 1:12).

Para o profeta Ezequiel, o povo reagia com o provérbio: “Os dias passam e todas as visões dão em nada” (Ez 12:22, Nova Versão Internacional). Para o profeta Jeremias Deus declara que com toda a certeza cumprirá tudo o que está dizendo.

O que Deus está dizendo é que Ele é o Senhor do Universo e também da história deste mundo e todos os acontecimentos são conduzidos e controlados segundo a Sua determinação. Ele é o Deus da graça e do perdão, mas também da justiça, julgamento e juízo.

Na segunda visão, o profeta vê uma panela fervendo que está inclinada do norte para o sul, em direção a Judá. Deus declara que a desgraça do castigo virá do norte. Os exércitos que viriam contra Jerusalém e Judá seriam os babilônios, que avançariam para o noroeste e depois para o sul em consequência do deserto Árabe.

Para o profeta Deus ordena: “Tu, pois, cinge os lombos, dispõe-te e dize-lhes tudo quanto eu te mandar” (Jr 1:17, Almeida Revista e Atualizada). Cingir os lombos é o equivalente: prepara-te para a luta. A missão do profeta não seria nada fácil. Ele enfrentaria uma nação, um povo em obstinada apostasia, rebelde às determinações de Deus. Devia enfrentá-los sem temor, porque Deus faria dele uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze (Jr 1:18).
Pense: “Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar” (Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, está com você por onde você andar” (Js 1:9, Nova Versão Internacional).

PROFETAS RELUTANTES

Quarta-feira, 30/9/2015 

 PROFETAS RELUTANTES 

Comentário por Pr. Albino Marks
Deus apresentou-se para Jeremias para confiar-lhe a missão de profeta, mensageiro Seu para advertir e orientar o Seu povo. Não é dito qual a idade de Jeremias, mas pelas indicações dele mesmo de que era “muito jovem”, podemos deduzir de que estava no início de sua juventude. O impedimento forte que apresentou para ser liberado da missão: “eu não sei falar”, pode também ser um indicativo de sua idade, porque naqueles idos os jovens dedicavam muito respeito à voz dos mais idosos: “Então Eliú, filho de Baraquel, de Buz, falou: ‘Eu sou jovem, vocês têm idade. Por isso tive receio e não ousei dizer-lhes o que sei. Os que têm idade é que devem falar, pensava eu, os anos avançados é que devem ensinar sabedoria” (Jó 32:6 e 7, Nova Versão Internacional).

Porém, não foi Jeremias o primeiro escusando-se para não aceitar a missão por não saber falar. Moisés, apesar de seus oitenta anos alegou: “Ó Senhor! Nunca tive facilidade para falar, nem no passado nem agora” (Gn 4:10, Nova Versão Internacional). Isaías tentou livrar-se da incumbência argumentando que era “um homem de lábios impuros” (Is 6:5).

Parece que o maior temor não estava em falar, mas em ser ouvido. Moisés questionou: “E se eles não acreditarem em mim nem quiserem me ouvir” (Êx 4:1, Nova Versão Internacional). Para Jeremias o Senhor deu a Sua palavra de encorajamento: “Não fique aterrorizado por causa deles” (Jr 1:17, Nova Versão Internacional).

Quando Deus chama alguém para realizar determinada missão, a maior certeza de êxito está na promessa de Sua presença protetora e de Seu poder de capacitar. Em seu comentário sobre o profeta Jeremias, o professor e doutor S. J. Schwantes, argumenta; “O Senhor compreendia a timidez do jovem, e no v. 8 lhe assegura Seu amor e Sua proteção. Foram-lhe prometidos todos os recursos do céu. Era verdade para Jeremias, como para todo ser humano, que todo mandamento divino leva consigo uma promessa que torna seu cumprimento possível” (Jeremias o profeta sofredor, p. 9).

Desde o dia de seu chamado, até o fim do seu ministério, Jeremias permaneceu perante Judá como ‘torre e fortaleza’ contra a qual a ira do homem não podia prevalecer. ‘Pelejarão contra ti’, o Senhor prevenira Seu servo, ‘mas não prevalecerão contra ti; porque Eu sou contigo para te guardar (...)” (Profetas e Reis, p. 419).
Pense: “Quando vocês forem levados às sinagogas e diante dos governantes e das autoridades, não se preocupem com a forma pela qual se defenderão, ou com o que dirão, pois naquela hora o Espírito Santo lhes ensinará o que deverão dizer” (Lc 12:11 e 12, Nova Versão Internacional).
Desafio: Enquanto me calei resignado, e me contive inutilmente, minha angustia aumentou. Meu coração ardia-me no peito e, enquanto eu meditava, o fogo aumentava; então comecei a dizer:” (Sl 39:3, Nova Versão Internacional).

O CHAMADO PROFÉTICO DE JEREMIAS

Terça-feira, 29/9/2015 

 O CHAMADO PROFÉTICO DE JEREMIAS 

Comentário por Pr. Albino Marks
Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetizadores de mentiras, e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras; que confirmo a palavra do Meu servo, e cumpro os conselhos dos Meus mensageiros” (Is 44:24-26, Almeida Revista e Atualizada).

Quando Deus quer que uma grande obra seja feita no mundo ou uma grande injustiça corrigida, faz isso de maneira bastante fora do comum. Ele não envia terremotos nem relâmpagos. Em lugar disso faz nascer um bebê indefeso, talvez numa casa simples e de mãe obscura. Deus coloca então Sua ideia no coração da mãe e ela a coloca na mente da criança. As grandes forças no mundo não são os terremotos nem raios e trovões. As grandes forças do mundo são os bebês” (E. T. Sullivan, As Sete Necessidades Básicas da Criança, p. 54).

Esta é a maneira de Deus atuar quando as circunstâncias o requerem. Na criação do Universo Ele atuou sozinho. Entenda-se sozinho, por Trindade.

Na condução do plano da salvação para concretizá-lo, declara: “Eu pisei sozinho no lagar, e ninguém do meu povo estava comigo” (Is 63:3, Pontifício Instituto Bíblico de Roma).

No entanto, para proclamar o plano, advertir e chamar pecadores ao arrependimento para aceita-lo, Ele partilha a missão responsabilizando homens e mulheres. Para esta atividade, o chamado pode acontecer com diferentes características. O mais comum está no aceitar o plano, que traz em si a responsabilidade de proclamá-lo. Para atividades nos variados ramos da missão o chamado pode vir na forma de forte impressão falando à consciência. Para outros, uma terceira pessoa pode ser o instrumento usado por Deus para despertar alguém com capacidades adormecidas, mas que o qualificam para determinadas atividades.

Porém, há situações que exigem mensagens específicas. Para enfrentar estas situações Deus escolhe seres humanos de maneira surpreendente. Foi o caso de Jeremias. Antes de seu nascimento, Deus já o escolheu para o desempenho de pesada e difícil missão: advertir os reis de Judá, as lideranças espirituais e temporais de sua condição de apostasia e dos castigos iminentes.
Pense: “Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: ‘Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?’” (Jo 4:28 e 29, Nova Versão Internacional).
Desafio: ‘Que impressionante!’ pensou. ‘Por que a sarça não se queima?’ (...). Então disse Deus: (…). ‘Vá, pois, agora; Eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas’” (Êx 3:3, 5 e 10, Nova Versão Internacional).

OS ANTECEDENTES FAMILIARES DE JEREMIAS

Segunda-feira, 28/9/2015 

 OS ANTECEDENTES FAMILIARES DE JEREMIAS 

Comentário por Pr. Albino Marks
Não encontramos muitas informações sobre estes aspectos da vida de Jeremias. De acordo com Jeremias 1:1, o profeta era filho de Hilquias, sacerdote que residia em Anatote, pequena localidade a noroeste de Jerusalém. Jeremias 32 relata que por direito de resgate o profeta adquiriu uma propriedade em Anatote, pertencente a seu primo Hanameel. Muito provavelmente Jeremias nasceu nesta localidade.

O cronista da história dos reis de Israel relata a expulsão do sacerdote Abiatar de Jerusalém para Anatote, no ano 971 a.C. Jeremias nasceu em torno do ano 645 a.C., portanto, mais de 320 anos depois do incidente do rei Salomão com o sacerdote Abiatar. Porém, não é estabelecida qualquer relação familiar com o sacerdote Abiatar, expulso de sua função.

Em Segundo Crônicas 34:14-21 é relatado que Hilquias, sacerdote, encontrou no templo no início do reinado de Josias, o livro da lei de Moisés. Hilquias, o pai de Jeremias e o sacerdote que encontrou o livro da lei devem ser a mesma pessoa, pois ambos estão relacionados com o rei Josias.

Nos dias do rei Davi, quando Abiatar era sacerdote, também Zadoque era sacerdote (2Sm 15:25-29). Foi Zadoque que ungiu Salomão como rei (1Rs 1:39), enquanto Abiatar tomou o partido de Adonias (1Rs 1:25). Sua expulsão do sacerdócio e de Jerusalém está ligado a este fato (1Rs 26 e 27).

Na relação genealógica registrada no primeiro livro das Crônicas, Hilquias aparece como descendente de Zadoque (1Cr 6:8-14). Hilquias, como sacerdote, também morava em Anatote, para onde fora expulso Abiatar três séculos antes. Portanto, é bem viável que Jeremias foi descendente da linhagem do sacerdote Zadoque, e provavelmente Anatote era uma pequena localidade habitada pelos descendentes da tribo de Levi.

Na juventude de Jeremias Deus viu alguém que seria fiel a seu encargo, e que permaneceria pelo direito contra grande oposição. Na meninice ele se provara fiel; e agora enfrentaria durezas, como bom soldado da cruz (...). Num tempo de apostasia sem paralelo, devia ele exemplificar na vida e no caráter a adoração ao verdadeiro Deus” (Profetas e Reis, ps 407 e 408).
Pense: “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações” (Jr 1:5, Nova Versão Internacional).
Desafio: Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João” (Jo 1:6, Almeida Revista e Atualizada).

Os Profetas

Domingo, 27/9/2015 

 OS PROFETAS 
Fonte: escola no ar
Comentário por Pr. Albino Marks
O profeta Amós define em poucas palavras a comissão confiada por Deus para o profeta: “Ouçam esta palavra que o Senhor falou: (...). Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas” (Am 3:1 e 7, Nova Versão Internacional).

O próprio termo hebraico que designa o profeta – Nabi – comunica a ideia: aquele que fala em lugar de. O mesmo acontece com o termo grego – Profétes. Logo, pela natureza de sua tarefa, esses homens escolhidos e designados por Deus, sabiam que estavam falando as palavras de Deus para os homens, em lugar de Deus. As mensagens comunicadas não eram de sua autoria, mas a expressão da vontade de Deus em Seu relacionamento com o ser humano e a comunicação de Seus planos e propósitos no grande conflito cósmico espiritual.

O plano de Deus revelado para os profetas poderia estar relacionado com acontecimentos do grande conflito cósmico espiritual entre Cristo e Satanás. Porém, esta não era a tarefa mais importante do profeta. A parte mais importante era a comunicação das instruções de Deus para desenvolver um relacionamento sadio em harmonia com a Sua vontade.

Portanto, o centro das mensagens dos profetas para o pecador era a solução de Deus para o problema do pecado. O pecado está relacionado com a quebra da aliança de Deus, fundamentada em Sua lei. A conduta em desobediência à clara expressão de Sua vontade coloca o ser humano em desarmonia com Deus. A solução para este problema encontra-se na graça e no amor perdoador de Deus. O cumprimento da promessa de Deus está condicionado à resposta de obediência do ser humano. “‘Venham, vamos refletir juntos’, diz o Senhor. ‘Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão’” (Is 1:18, Nova Versão Internacional).

Esta é a promessa da graça e do amor de Deus. Então, coloca a condição para tornar a promessa eficaz: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada” (Is 1:19 e 20, Nova Versão Internacional).

Esta foi a mensagem de João Batista para os fariseus e saduceus. Continua sendo a mensagem de Deus para a solução do problema do pecado para nós hoje. Aceitar a graça e obediência à vontade de Deus.
Pense: “Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!” (Mt 3:7 e 8, Nova Versão Internacional)
Desafio: Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus” (Jo 3:21, Nova Versão Internacional).

Introdução da semana

Sábado, 26/9/2015 

 INTRODUÇÃO 

Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constitui profeta às nações” (Jr 1:5). A introdução ao livro de Jeremias é feita por outra pessoa, que o faz em sucinta apresentação, do capítulo 1:1-3. O autor do pequeno prólogo não se identifica, mas pode ser Baruque que atuava como secretário do profeta.

Informa que o profeta é de linhagem sacerdotal, de pequena localidade ao nordeste de Jerusalém, Anatote, no território da tribo de Benjamim. Seu chamado aconteceu no décimo terceiro ano do reinado de Josias, 627 a.C. e se estendeu por cerca de 40anos até depois do décimo primeiro ano de Zedequias, 586 a.C., quando Nabucodonosor conduziu para a Babilônia a terceira leva de cativos judeus.

Nebuzaradã, comandante da guarda imperial tratou Jeremias com muito respeito, concedendo-lhe a liberdade de escolha: “Se você quiser, venha comigo para a Babilônia e eu cuidarei de você, se, porém, não quiser, pode ficar,(...) vá para onde melhor lhe parecer” (Jr 40:4, Nova Versão Internacional).

Dos versos 4-10 o profeta questiona o seu chamado, considerando-se muito jovem, desqualificado para tão grande tarefa e tal como Moisés declarou: “Eu não sei falar” (Jr 1:6).

Porém, o Senhor refutou os seus argumentos e com a Sua mão tocou os lábios do profeta e disse: “Agora ponho em tua boca as minhas palavras. Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e plantar” (Jr 1:9 e 10, Nova Versão Internacional).

Quando o Senhor vocaciona alguém para determinada incumbência, junto com a responsabilidade Ele disponibiliza todos os recursos do céu para o fiel desempenho da missão. Em verdade a tarefa de Jeremias era assustadora. Ele devia enfrentar nações e reinos, demonstração inequívoca de que a Soberania de Deus é universal e todos os povos um dia comparecerão perante o Seu tribunal.
Pense: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:19 e 20, Nova Versão Internacional).
Desafio: Assim como o Pai me enviou, eu os envio” (Jo 20:21, Nova Versão Internacional).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ESTUDO ADICIONAL DA SEMANA

Sexta-feira, 25/9/2015 

 ESTUDO ADICIONAL 
Fonte: A | A | A
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Quem aceita esta oferta de Deus, passa da condenação da morte, para a dádiva de graça da vida. Mais uma vez a justiça desempenha seu papel, não em sentença de condenação para a morte, mas em um pronunciamento para a vida. Mais uma vez torna-se evidente: sem o instrumento da justiça não haveria como imputar a dádiva da vida, por graça e amor.

Todavia, quem não aceita o ato da justiça de Deus executado em Si mesmo permanece sob a condenação da justiça. Para este, a graça e o amor não têm nenhum poder de libertação da sentença de morte. Porque a justiça somente é libertadora, quando a condenação da justiça, que foi executada no Substituto, é transformada em justiça de amor, graça, perdão e reconciliação, isto é, quando a dádiva do Substituto é aceita pelo condenado, independente de méritos.

A cruz manifesta a justiça de Deus na condenação, Jesus morrendo no lugar do homem culpado, e a justiça de Deus no perdão, na graça e na justificação para o homem culpado. A cruz manifesta o poder letal do pecado, que clama pela execução da sentença e a inquestionável justiça de Deus, executando a sentença em Si mesmo. A cruz manifesta a abundância do pecado, reclamando a condenação, e o poder superabundante da graça para livrar o homem condenado, da morte, na morte Substituta do Inocente. A cruz manifesta a malignidade do pecado e a santidade e imutabilidade da justiça da lei, porque a cruz manifesta a imutabilidade de Deus.

Esta é a grande razão pela qual a santidade e a justiça de Deus são reconhecidas e proclamadas por todo o Universo, porque em Cristo Jesus os Seus atos de justiça se tornaram manifestos (Ap 15:4) para a condenação à morte e para a dádiva da vida. Disse Jesus: “Eu lhes asseguro: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24, Nova Versão Internacional).
Pense: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
Desafio: Sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça” (2Ts 2:12, Nova Versão Internacional).

O CHAMADO

Quinta-feira, 24/9/2015 

 O CHAMADO PARA A MISSÃO 
Fonte: A | A | A
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Desde o momento em que Adão pecou e pelo pecado foi separado de Deus, teve início a missão do resgate. O pecado que separou Adão de Deus continuou o seu trabalho destruidor, separando o primeiro filho do casal, não somente de Deus, mas também dos fundamentos de educação dos pais. Em consequência do pecado a comunicação da mensagem da vontade de Deus enfrentou a oposição do inimigo.

Dois séculos depois do dilúvio a influência destruidora do pecado, novamente já havia aberto grandes brechas no relacionamento com Deus. No entanto, mais quatro séculos passaram, quando Deus chamou Abraão para a grande missão redentora.

Deus renovou a Sua aliança e a promessa feita a Adão, com Abraão e prometeu que a partir dele nasceria uma grande nação: “De ti farei uma grande nação” (Gn 12:2). Acrescentou ainda que “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:3, Almeida Revista e Atualizada).

O plano de Deus com Abraão era estabelecer um povo que de tal modo vivesse os princípios do caráter divino, que todas as nações seriam atraídas a Ele. Para isto colocou-os no centro do mundo conhecido naquele tempo. “Eu a havia situado no meio das nações, com outras terras em torno dela” (Ez 5:5, Tradução Ecumênica da Bíblia). No entanto, Israel em vez de irradiar a beleza da santidade de Deus, foi influenciado pelas práticas abomináveis dos outros povos paganizados.

Sabemos que em Cristo, a bênção da salvação estendeu-se a todos os povos: Com a vinda de Cristo, Deus iniciou um novo processo de proclamação do plano redentor. A responsabilidade de proclamar as boas novas da salvação não mais seria de uma nação-igreja, mas de uma igreja-nações. Estabeleceu a Sua Igreja com o objetivo de nela congregar súditos de todas as nações. Portanto, está chamando homens e mulheres de todos os povos, que manifestando a mesma fé de Abraão tornam-se Seus filhos espirituais, formando a multidão incontável de testemunhas.

O testemunho deve trazer as características da dedicação de Paulo, que é capaz de romper com todas as barreiras de preconceitos, fazendo-se de tudo para com todos a fim de que com a diversidade de métodos ganhar pecadores de todas as etnias, culturas, classes sociais... 
Pense: “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti (...). As nações se encaminham para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu” (Is. 60:1 e 3, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14, Nova Versão Internacional).

› PECADORES QUE NECESSITAM DA GRAÇA

 PECADORES QUE NECESSITAM DA GRAÇA 
Fonte: A | A | A
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Não são poucos os que têm dificuldades com o amor e a justiça de Deus. “Quando lhes retiras o fôlego, morrem e voltam ao pó” (Sl 104:29, Nova Versão Internacional). Como um Deus de amor concede o fôlego de vida e depois o tira? Deus é amor, mas também é justiça. Em Sua dádiva de amor e a Sua advertência de justiça, Deus concedeu e assegurou vida para o homem enquanto este permaneceu leal. (Gn 2:16 e 17). Quando desobedeceu à advertência da justiça de Deus, Ele executou a sentença de condenação à morte e, por Sua justiça, tirou o fôlego que havia dado.

No entanto, como a justiça de Deus não anula o Seu amor, tal como o Seu amor não anula a Sua justiça, antes de executar a justiça, com Seu amor, Deus fez a promessa de Sua graça, que foi provida na eternidade: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” (Jo 3:16 e 17, Nova Versão Internacional). Aquele que dá o fôlego da vida por Sua graça, por causa do pecado, por Sua justiça, o retoma. No entanto, retorna a dá-lo para todos os que aceitam a Sua oferta de graça.

Por mais paradoxal que possa parecer, é na execução da justiça que Deus revela a imensidão do Seu amor e da Sua graça. A justiça condena o homem culpado e pede a execução da sentença. Porém, Deus tanto ama o homem, que executa a Sua justiça ao executar a sentença da justiça em Si mesmo, na pessoa de Cristo, que oferece graça por amor. Jesus não veio ao mundo para condenar o homem, mas para ser condenado em lugar do homem e por Sua morte oferecer graça.

Paulo declara que “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20, NVI). Deus tanto amou o mundo, amor sem limites, que fez transbordar a Sua justiça, “enviando o seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:3 e 4, Nova Versão Internacional). Sem executar a imutabilidade de Sua justiça, Ele não poderia revelar a grandeza de seu amor perdoador e sua graça superabundante. Ele assim pode atuar porque Ele é justiça, amor e graça. (Leia mais em Estudo Adicional).

Pense: “Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Rm 1:18, Nova Versão Internacional).
Desafio: Por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:2, Nova Versão Internacional).

terça-feira, 22 de setembro de 2015

PECADORES QUE NECESSITAM DA GRAÇA


Quarta-feira, 23/9/2015 

 PECADORES QUE NECESSITAM DA GRAÇA 
Fonte: A | A | A
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Não são poucos os que têm dificuldades com o amor e a justiça de Deus. “Quando lhes retiras o fôlego, morrem e voltam ao pó” (Sl 104:29, Nova Versão Internacional). Como um Deus de amor concede o fôlego de vida e depois o tira? Deus é amor, mas também é justiça. Em Sua dádiva de amor e a Sua advertência de justiça, Deus concedeu e assegurou vida para o homem enquanto este permaneceu leal. (Gn 2:16 e 17). Quando desobedeceu à advertência da justiça de Deus, Ele executou a sentença de condenação à morte e, por Sua justiça, tirou o fôlego que havia dado.

No entanto, como a justiça de Deus não anula o Seu amor, tal como o Seu amor não anula a Sua justiça, antes de executar a justiça, com Seu amor, Deus fez a promessa de Sua graça, que foi provida na eternidade: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” (Jo 3:16 e 17, Nova Versão Internacional). Aquele que dá o fôlego da vida por Sua graça, por causa do pecado, por Sua justiça, o retoma. No entanto, retorna a dá-lo para todos os que aceitam a Sua oferta de graça.

Por mais paradoxal que possa parecer, é na execução da justiça que Deus revela a imensidão do Seu amor e da Sua graça. A justiça condena o homem culpado e pede a execução da sentença. Porém, Deus tanto ama o homem, que executa a Sua justiça ao executar a sentença da justiça em Si mesmo, na pessoa de Cristo, que oferece graça por amor. Jesus não veio ao mundo para condenar o homem, mas para ser condenado em lugar do homem e por Sua morte oferecer graça.

Paulo declara que “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20, NVI). Deus tanto amou o mundo, amor sem limites, que fez transbordar a Sua justiça, “enviando o seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:3 e 4, Nova Versão Internacional). Sem executar a imutabilidade de Sua justiça, Ele não poderia revelar a grandeza de seu amor perdoador e sua graça superabundante. Ele assim pode atuar porque Ele é justiça, amor e graça. (Leia mais em Estudo Adicional).
Pense: “Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Rm 1:18, Nova Versão Internacional).
Desafio: Por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:2, Nova Versão Internacional).

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

QUANDO ALGUÉM PRESISA SABER


Segunda-feira, 21/9/2015 

 QUANDO ALGUÉM PRESISA SABER 
Fonte: A | A | A
Comentário por Pr. Albino Marks envie para um amigo |  versão para impressão
A importante questão central do plano da salvação está fundamentada “no mistério que, durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as coisas (...) de acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3:9 e 11, Nova Versão Internacional).

O plano da salvação não é uma ideia em consequência do pecado, mas é a resposta antecipada de Deus para o problema do pecado. Deus não ordenou o pecado, previu-o, porém, quando idealizou o Universo povoado por criaturas que receberam a liberdade de fazer escolhas. Antes de criar criaturas com livre arbítrio, “Deus, que criou todas as coisas”, estabeleceu o plano da salvação, a solução para o problema da escolha errada, gerando o pecado.

O plano da salvação fundamenta-se na santidade de Deus. Ele é único, incomparável. Na Sua presciência todo o passado permanece inalterado em seu conhecimento e o futuro não pode surpreendê-lO. A escolha certa de Suas criaturas dotadas com a liberdade de escolha é tão límpida para Ele, tal como é o caminho da escolha errada. “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada”. ”Mas os planos do Senhor permanecem para sempre, os propósitos do seu coração, por todas as gerações” (Is 46:10 e Sl 33:11, Nova Versão Internacional).

É na Sua santidade que Deus revela o Seu amor único. Somente o Deus santo, único, é amor eterno e leal. É amor que nunca falha. É na Sua santidade que revela a Sua graça única. É na Sua santidade que revela a Sua perfeita e inquestionável justiça única. É na Sua santidade que se encontra o Seu poder salvador único. Ele é o único que tem poder para salvar do domínio de Satanás e do pecado.

Como todos os atributos do caráter de Deus, nas pessoas da Trindade, proclamam a Sua unicidade holística, uma totalidade perfeita, e por Sua presciência julga com justiça, amor e graça todas as situações e questões, por meio do sacerdócio imutável de Cristo, pode salvar totalmente todos os que por Cristo se achegam a Ele (Hb 7:24 e 25). Pode salvar mesmo aqueles que não tiveram nenhum conhecimento deste sacerdócio eterno, mas em sua consciência condenam o pecado e anseiam vida correta, e no íntimo anelam libertação do poder opressor do mal, sem compreender a sua escravidão do diabo. “Isso tudo se verá no dia em que Deus julgar os segredos dos homens, mediante Cristo Jesus, conforme o declara o meu evangelho” (Rm 2:16, Nova Versão Internacional).
Pense: “Ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para sempre! Amém (...). Chegou a hora de ser julgado este mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jd 25 e Jo 12:31, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eu crio a luz e a escuridão. Eu controlo todos os acontecimentos, os bons e os maus. Eu, o Senhor, é que faço todas essas coisas” (Is 45:7, Bíblia Viva).

› UNIVERSALISMO E PLURALISMO

Terça-feira, 22/9/2015 

 UNIVERSALISMO E PLURALISMO 

O autor da lição analisa o universalismo e o pluralismo no contexto da salvação. A teologia do universalismo tropeça na compreensão da justiça e do pecado e na recompensa do castigo eterno, como nunca tendo fim. A teologia bíblica é bem definida sobre as questões.

O pluralismo tem o seu lado positivo em relação à conduta. De modo geral, toda religião impõe princípios de comportamento o que determina ser melhor ter uma religião. No entanto, no contexto da salvação não é a religião, ou a igreja em si, que pode oferecer este prêmio. Unicamente Deus, por meio de Jesus Cristo oferece a salvação. A Escritura é radical sobre esta questão: “Não há salvação em nenhum outro nome”. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (At 4:12 e 1Co 3:11, Almeida Revista e Atualizada).

Contudo, sobre este fundamento ainda corre-se o risco de estabelecer e defender doutrinas erradas. (1Co 3:11-15). Portanto, não é seguro afirmar que toda denominação espiritual que confessa o nome de Jesus é um caminho para a salvação. Também não seguro afirmar que existe apenas uma denominação espiritual que é o único caminho certo. A salvação não é dádiva de uma denominação espiritual, mas fruto da graça de um Nome, Jesus, aceito e recebido pela fé. Respondeu Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’” (Jo 14:6, Nova Versão Internacional).

Quando saiu das mãos do Criador o homem recebeu o direito da escolha, e Deus correu com Adão e Eva o risco da escolha errada. Satanás, quando enganou a Eva e induziu Adão ao pecado, tirou do homem o direito da escolha. O homem tornou-se escravo e o único fim era a morte. Jesus, quando entregou a Sua vida como preço de resgate, devolveu ao homem o direito da escolha. O salário do pecado é a morte, o dom da graça é a vida. Entenda-se que esta dádiva foi feita na eternidade antes da criação do homem. Isto significa que, quando o primeiro sacrifício típico foi feito, junto aos portais do Éden, tipificando o sacrifício de Deus em favor do pecador, o direito da escolha foi devolvido para Adão e Eva e a sua descendência. 

Adão Eva, no jardim do Éden, entre a vida que possuíam e o pecado e a morte desconhecidos, escolheram a morte. Expulsos do jardim receberam de volta o direito de escolher, agora, entre a condenação á morte eterna e a recepção da vida eterna, por um ato de graça da parte de Deus. Assim também, todos os seus descendentes, incluindo você e eu. Esta escolha é feita unicamente aceitando a morte substituta de Jesus.
Pense: “Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e seus filhos vivam” (Dt 30:19, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3:20, Nova Versão Internacional).

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ESTUDO ADICIONAL

Sexta-feira, 11/9/2015 

 ESTUDO ADICIONAL 
Fonte: A | A | A
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O que é cultura de um povo? São costumes, maneiras de aceitar procedimentos na conduta, acervo literário, patrimônio em museus, divertimentos, maneiras de vestir, comidas típicas, práticas espirituais...

Existe uma tendência de que as culturas são um terreno neutro no grande conflito cósmico espiritual. Neste contexto, as ideias e os costumes culturais são puramente humanistas e, portanto, não sofrem a influência e ação de Satanás para o mal e para atos pecaminosos. Como tais, não são objeto da transformadora graça, influência e ação do Espírito Santo, atuando com o poder do evangelho no sentido de interferir nas ideias e costumes culturais para operar mudanças.

Que orientações foram dadas para os israelitas? “Diga o seguinte aos israelitas: Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Não procedam como se procede no Egito, onde vocês moraram, nem como se procede na terra de Canaã, para onde os estou levando. Não sigam as suas práticas. Pratiquem as minhas ordenanças, obedeçam aos meus decretos e sigam-nos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Lv 18:2-4, Nova Versão Internacional).

Quando Israel estava no cativeiro babilônico, por meio do profeta Ezequiel, Deus questionou a conduta do povo: “E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor” (Ez. 11:12, Nova Versão Internacional).

Deus não deixa esta questão importante sem dar as devidas orientações. Em Sua Palavra estabelece princípios bem definidos sobre o que é bom e o que é mau, o que deve ser aceito e o que deve ser rejeitado.

Porém, o diabo não dorme e trabalha com todo empenho para diminuir a importância da Palavra de Deus: “Satanás tentou destruir a igreja nascente nos tempos apostólicos. Seus métodos naquele tempo eram os mesmos de sempre: (…) tentativas de limitar o papel da palavra de Deus na vida da igreja” (LES. 1o trimestre. 2002, p. 138, Professor).

Quem aceita a Jesus como Salvador é trabalhado pelo Espírito Santo para uma completa transformação do caráter, aceitando o bem que vem de Deus e rejeitando o mal que tem origem com Satanás. No entanto, com o argumento de que as culturas são um terreno neutro entre o bem e o mal, cada pecador arrependido continua com as ideias e costumes de sua própria cultura, não necessitando necessariamente conhecer e praticar os princípios da cultura do reino de Deus expostos em Sua Palavra. Ou, usando a sua liberdade de escolha, faz uma simbiose das duas culturas e dependendo das circunstâncias vive uma ou outra. Deste modo, o diabo usa a cultura para limitar a ação da Palavra de Deus.
Pense: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo! Ai dos que são sábios e inteligentes em sua própria opinião!” (Is 5:20 e 21, Nova Versão Internacional).
Desafio: Com Cristo eu sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2:19 e 20, Tradução Ecumênica da Bíblia).

A MISSÃO E O MULTICULTURALISMO


Quinta-feira, 10/9/2015 

 A MISSÃO E O MULTICULTURALISMO 
Fonte: A | A | A
Comentário por Pr. Albino Marks envie para um amigo |  versão para impressão
Posteriormente ao Concílio em Jerusalém, onde a posição da Igreja em relação ao cerimonialismo foi claramente estabelecida, Pedro visitou a florescente congregação de Antioquia. É importante lembrar que esta, em sua grande totalidade, era constituída de conversos gentios. Estes, nunca haviam praticado o cerimonialismo israelita, mas antes de aceitar a mensagem da salvação pela fé na graça de Deus através de Cristo, eram escravos das paixões do pecado e de práticas rituais da cultura do paganismo.

Em sua primeira carta o apóstolo Pedro refere à escravidão dos gentios em sua vida pecaminosa, às práticas de sua cultura: “Já é bastante, sem dúvida, ter feito no passado a vontade dos gentios vivendo na devassidão, nas concupiscências, na embriaguez, nas orgias, bebedices e idolatrias infames” (1Pe 4:3, Tradução Ecumênica da Bíblia.

Pedro compreendera já na experiência do Pentecostes que a salvação não tem fronteiras culturais, mas é uma dádiva de Deus para todos os povos. Quando foi confrontado por seus irmãos e líderes, em Jerusalém, por ter pregado o evangelho para Cornélio: “Entraste em casa de homens incircuncisos e comeste com eles” (At 11:3, Almeida Revista de Atualizada), Pedro fez a sua defesa, demonstrando como Deus lhe revelara que o plano da salvação alcança a todos os homens.

Na defesa de Pedro no confronto com os líderes de Jerusalém, estão evidentes duas questões: A circuncisão, como parte da lei cerimonial, e comer á mesma mesa com gentios, regida pela cultura da Tradição. Em Antioquia, Pedro esqueceu esta maravilhosa experiência do passado recente.

Nesta oportunidade é Paulo quem repreende Pedro por sua hipocrisia: “Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: Se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”(Gl 2:14, Almeida Revista e Atualizada).

A verdade do evangelho sobre a qual Paulo argumenta, é a fé na salvação pela graça manifesta em Jesus, independente da circuncisão, da lei cerimonial e das tradições culturais. Estas constituíam o motivo da dissimulação de Pedro e dos demais.

O texto sugere que no seu disfarce chegou a ensinar aos gentios certos ritos cerimoniais e práticas culturais da Tradição: “Obrigas os gentios”.
Pense: “Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão” (Gl 2:12, Almeida Revista e Atualizada
Desafio: É dEle que todos os profetas dão testemunho: O perdão dos pecados é concedido por seu Nome a todo aquele que nEle deposita a sua fé” (At 10:43, Tradução Ecumênica da Bíblia).

PAULO EM CAMPO MISSIONÁRIO


Quarta-feira, 9/9/2015 

 PAULO EM CAMPO MISSIONÁRIO 
Fonte: A | A | A
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Em sua carta aos Romanos, Paulo faz a declaração que expressa a ação e a razão do evangelho: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16, Nova Versão Internacional).

A ação do evangelho é poderosa porque é realizada por Deus, e a razão do evangelho é atuar na transformação de pecadores depravados para torná-los santos e habilitá-los para a salvação pela fé. A sua ação e razão são tão poderosas que é impossível limitá-las dentro das fronteiras de um só povo.

A realização do evangelho tem sua fonte no poder de Deus por meio de Cristo Jesus, e Este crucificado. Este é o centro e a glória da pregação de Paulo. Antes de Sua morte, Jesus declarou: “Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12:32, Nova Versão Internacional).

Qual a razão deste poder de atração? Paulo o revela: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2:12, Almeida Revista e Atualizada).

Não importa a cultura, todo ser humano, ainda que não tenha consciência ou mesmo não o admita, ele está ligado à sua criação realizada por Deus. Na situação em que se encontra sente que tudo é sem sentido, tudo está errado, e pergunta, por que estou aqui?

Quando ouve o evangelho da cruz, Cristo crucificado, compreende que é pecador e dominado por um estranho poder sobrenatural, seu inimigo e inimigo de Cristo crucificado.

A história de Cristo crucificado soa aos seus ouvidos como a mensagem de um amor incomparável, revelando o Deus eterno com Pai solícito e amigo leal e fiel. Tudo passa a ter sentido e significado. A esperança brilha com poder e fulgor e a vida encontra o centro e a razão do por que estou aqui? Cristo Jesus, a esperança da glória.

Na proclamação da esperança centralizada em Cristo crucificado, reside o poder do evangelho que alcança e abala qualquer cultura, porque confere sentido para a breve existência do homem neste mundo: “Estes são os que andaram revolucionando o mundo inteiro. Agora estão também aqui” (At 17:6, Bíblia de Jerusalém). O Nome de Jesus atua como poderoso fermento em todas as culturas.
Pense: “Não me atrevo a falar de nada, exceto daquilo que Cristo realizou por meu intermédio em palavra e em ação, a fim de levar os gentios a obedecerem a Deus, pelo poder de sinais e maravilhas e por meio do Espírito de Deus” (Rm 15:18 e 19, Nova Versão Internacional).
Desafio: Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1:28, Nova Versão Internacional).

DE SAULO PARA PAULO

Terça-feira, 8/9/2015 

 DE SAULO PARA PAULO 
Fonte: A | A | A
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Escrevendo para os Gálatas, Paulo declara em poucas palavras o que aconteceu com ele quando compreendeu que estava empenhado em uma causa errada: “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1:15 e 16, Almeida Revista e Atualizada).

Ansioso por provar que sinceramente labutara no erro, relembra seu maravilhoso chamado quando do memorável encontro com Cristo na estrada de Damasco. Fora chamado a assumir uma mudança de posição, e isto inesperadamente. Que decisão devia tomar! Decisão de consequências eternas para ele e para pecadores mergulhados no lamaçal do pecado.

Para Timóteo, a quem carinhosamente qualifica de “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2), Paulo relembra seu passado de perseguidor e de como a graça e o poder transformador de Jesus atuaram em sua vida: “Foi Ele que me julgou digno de confiança, tomando-me a Seu serviço, a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e violento. Mas foi-me concedida misericórdia, porque agi por ignorância, não tendo fé” (1Tm 1:12 e 13, Tradução Ecumênica da Bíblia).

Paulo vai ao centro da questão espiritual. O plano de Deus é transformar pecadores em arautos das “virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9, Almeida Revista e Atualizada). Para esta tarefa Paulo foi vocacionado. Cristo revelou-se a ele no caminho de Damasco e agora era seu privilégio e dever revelar Cristo em sua vida e pregá-lO aos gentios.

A sua responsabilidade não era apenas- apresentar e pregar sobre as figuras dos símbolos e ritos que anunciavam o Redentor vindouro, mas representar em sua vida o Cristo vivo que veio em cumprimento da promessa de Deus. Anunciá-lO com poder e convicção, para que por sua pregação e exemplo, Ele fosse formado nos ouvintes: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl. 1:27, ARA).

Perante o rei Agripa, sintetizou em frases concisas, mas convincentes a missão que Jesus lhe confiou: “Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:17 e 18, Nova Versão Internacional).
Pense: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei” (At 26:16, Nova Versão Internacional).
Desafio: Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial” (At 26:19, Almeida Revista Atualizada).

PAULO, O HOMEM


Segunda-feira, 7/9/2015 

 PAULO, O HOMEM 
Fonte: A | A | A
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Analisando os textos sugeridos e outros poderiam ser acrescentados, podemos formar uma ideia do caráter e da personalidade de Paulo. No mundo religioso do judaísmo, pertencia ao partido dos fariseus que era muito rigoroso na defesa de sua ortodoxia espiritual. Ele mesmo declara que era zeloso e irrepreensível em relação aos princípios espirituais de seu povo. (Fp 3:6). Os fariseus eram os mais ferrenhos opositores do cristianismo e esta marca Paulo herdou como cruel perseguidor dos cristãos.

Jesus tinha planos gloriosos para esta vida que com tenacidade dedicava suas energias para uma causa que deixou de cumprir o propósito de Deus. Lançou o seu orgulho ao pó na estrada para Damasco e mostrou-lhe o caminho do sofrimento na proclamação da história do amor eterno revelado sobre uma rude cruz.

Certamente após a gloriosa aparição de Jesus, fora ele tenazmente assaltado pelos judeus ritualistas. Suas esperanças centralizavam-se naquele jovem de brilhante intelecto, incontido zelo e ardor incomparável. Por certo tentaram fasciná-lo com o ouropel da glorificação humana. Indubitavelmente em pouco tempo teria galgado o pináculo da fama, entre os seus pares judaizantes se tão somente agradasse a homens.

Ele, no entanto, depois de seu encontro com Jesus volvera seu olhar para o alto. Seu coração ligou-se a Deus e a Sua causa redentora. Todas as suas afeições centralizavam-se em Cristo, o Salvador. Na vergonha da cruz estava a sua glória.

Se com estremado zelo dedicara as suas energias em defesa do judaísmo, sem compreender o que estava fazendo, irresistível era a sua dedicação à causa redentora por meio de Cristo, pois agora sabia em quem depunha a sua fé e o que estava realizando. (2Tm 1:12).

Esta sua dedicação irrestrita descreve com palavras ardentes em Segundo Coríntios 11:23-33, em uma análise sucinta, mas poderosa para demonstrar que coisa alguma o intimidava.

Seu único interesse era agradar a Deus, que o comissionara com a mais gloriosa tarefa - embaixador do Seu Reino.
Pense: “Por esta causa sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” (2Tm 1:12, Nova Versão Internacional).
Desafio: Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16, Nova Versão Internacional).

SAULO DE TARSO


Domingo, 6/9/2015 

 SAULO DE TARSO 
Fonte: A | A | A
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Quem era Saulo, ou Paulo? O autor da lição apresenta em detalhes variados aspectos sobre esta questão, que recomendamos para uma análise cuidadosa.

Em razão de sua educação moral e intelectual e certamente trazendo consigo a bênção de Deus de um cérebro que facilmente captava o conhecimento ministrado tornou-se um pregador e escritor erudito, esclarecido, que expôs com profundidade o ensino sobre o plano da salvação. Ainda assim o seu ensino é claro e convincente.

Não é lícito deduzir da afirmação do apóstolo Pedro em sua segunda carta capítulo 3:16, onde declara referente às cartas de Paulo: “Nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam” (Almeida Revista e Atualizada), que queira dizer: escritos complicados ou confusos. Difíceis, sim; porque a argumentação paulina é profunda como sói poderia ser a de um erudito. Mas complicados ou confusos, não.

Paulo era conhecedor profundo de todos os serviços típicos do santuário e quando Jesus lhe abriu o entendimento para compreender as Escrituras, nos três anos no deserto da Arábia, fez a ligação perfeita da transição do aprendizado do plano da salvação por meio de ritos e símbolos para a realidade dos tipos, Jesus.

Paralelamente a torah, os líderes israelitas criaram outro código, o Talmude, com inumeráveis normas que determinavam o modo de conduta para as mais variadas situações. Assim, por exemplo, em relação ao sábado, colher espigas de trigo, ou outro produto qualquer das searas e comê-los, era violação do quarto mandamento. (Mt 12:1 e 2). Tomar qualquer alimento sem lavar as mãos era quebra da tradição. (Mt 15:2). Associar-se ou visitar gentios, violava a tradição. (At 10:28). Todas estas práticas de origem humana, mesmo sendo uma parte delas aparentemente boas em si, Paulo condenou-as frontalmente como instrumento de salvação. A salvação é um dom da graça de Deus e nunca conquistada por méritos e práticas de obras humanas.

Cristo morreu em cumprimento da lei das cerimônias, como o sacrifício único e perfeito para expiar os pecados e oferecer graça. Quem aceita este sacrifício, morre com Cristo para estes princípios, porque perderam o seu valor tipológico, ainda que contenham em si o poder de ensinar sobre o pecado, a graça, o perdão e a salvação, mas tudo centralizado no sacrifício de Cristo.
Pense: “Circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível” (Fp 3:5 e 6, Nova Versão Internacional).
Desafio: Por que eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:19 e 20, Almeida Revista e Atualizada).