sexta-feira, 13 de novembro de 2015

lição diária - escola sabatina

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4º Trimestre de 2015 - Jeremias
Comentário da Lição 07 - A crise continua


Sábado, 7/11/2015
› INTRODUÇÃO

O que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor que faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9:24). Quando avaliamos a história do povo de Israel, que, dividido pelo cisma com Roboão e Jeroboão, é quase impossível compreender a sua trajetória. Deus fala do humilde começo deste povo e de sua gloriosa expectativa: “Olhem para Abraão, seu pai, e para Sara, que lhes deu à luz. Quando eu o chamei, ele era apenas um, e eu o abençoei e o tornei muitos” “Saia da sua terra, (...) e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você uma grande nação, e o abençoarei (...) e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados” (Is 51:2 e Gn 12:1-3, Nova Versão Internacional).

Que plano glorioso para um povo! No grande conflito cósmico espiritual entre Deus e Satanás, este povo deveria desempenhar a responsabilidade de testemunha, por sua conduta, na vindicação do caráter de Deus perante o Universo, na obediência à Sua lei, e de arautos da Sua justiça e de Seu amor na proclamação do plano da salvação.

Jesus declarou: “Eu sou a verdade” (Jo 14:6), e orou ao Pai em favor daqueles que O aceitam como a Verdade: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17, Nova Versão internacional).

Este foi o grande propósito colocado para o povo de Israel: “Vejo um povo que vive separado e não se considera como qualquer nação” “Israel, Meu povo, era santo para o Senhor, os primeiros frutos de sua colheita; todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os alcançava, declara o Senhor” (Nm 23:9 e Jr 2:3, Nova Versão Internacional).

Esta era a característica inconfundível do povo de Deus, quando foram libertos da escravidão do Egito. Eram separados, santos para o Senhor. Deus não permitia que tocassem nos Seus ungidos ou maltratassem os Seus profetas (Sl 105:15).

No entanto, deste povo Deus fala por meio do profeta Jeremias: “É a falsidade, não a verdade, que prevalece nesta terra. Eles vão de um crime a outro; eles não me reconhecem declara o Senhor” (Jr 9:3, Nova Versão Internacional).

A crise do relacionamento com Deus foi se agravando com o passar dos séculos e o povo que era separado e santo, vivendo a verdade em sua beleza imaculada, transformou-se em adúlteros contumazes e um bando de traidores; deixaram de viver e falar a verdade e se tornaram hábeis mentirosos na conduta e nas palavras. (Jr 9:2 e 5).


Pense: “Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas no deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros frutos de uma figueira. Mas, quando eles vieram a Baal-Peor, consagraram-se àquele ídolo vergonhoso e se tornaram tão repugnantes quanto aquilo que amaram” (Os 9:10, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas no deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros frutos de uma figueira. Mas, quando eles vieram a Baal-Peor, consagraram-se àquele ídolo vergonhoso e se tornaram tão repugnantes quanto aquilo que amaram” (Os 9:10, Nova Versão Internacional). 


Domingo, 8/11/2015
› RAZÕES PARA SE GLORIAR

Quando se atenta para as mensagens do profeta, compreendendo que está falando em lugar de Deus como Seu porta voz e não comunicando as suas próprias palavras, os argumentos são tremendamente significativos e profundos em seu sentido. Avaliemos este argumento: “Ah, se a minha cabeça fosse uma fonte de água e os meus olhos um manancial de lágrimas! Eu choraria noite e dia pelos mortos de meu povo” (Jr 9:1, Nova Versão Internacional).

Estes sentimentos são apenas do profeta ou expressam também os sentimentos de Deus? Certamente Deus colocou estas expressões de sentimentos de profunda tristeza na mente e na boca do profeta, mas até certo ponto refletem a grande decepção de Deus quando avalia a rejeição dos planos maravilhosos que fizera para Israel. Paulo advertiu seus filhos na fé com estas palavras: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Ef 4:30, Nova Versão Internacional).

Observemos em duas traduções qual a reação de Deus em face do pecado: “E isso cortou-lhe o coração”, “E afligiu-se o seu coração” (Gn 6:6, Nova Versão Internacional e Bíblia de Jerusalém). O pecado do homem de rejeitar a Deus na manifestação de Seu amor e de Sua graça, é tremendamente doloroso para o Seu coração

Por outro lado, quando o pecador se volta para Deus e O glorifica por conhece-lO como o único Deus vivo e verdadeiro, e compreende as Suas orientações como as únicas que proporcionam alegria plena, Deus se agrada destas coisas e de quem as pratica (Jr 9:23 e 24).

Foi para este propósito que Deus criou o ser humano bem como todas as Suas criaturas: “Todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz” (Is 43:7, Nova Versão Internacional).

Esta é a grande razão de gloriar-se: saber que Deus nos criou para a Sua glória e para glorificá-lO. Porém, esta demonstração de glorificação precisa partir de um coração dominado pelo amor que escolhe a Deus, o criador e mantenedor de todo o Universo e de todas as Suas criaturas e faz dEle a única razão de glória.


Pense: “‘Mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado’, diz o Senhor” (Jr 9:24, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Mas longe de mim esteja gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14, Almeida Revista e Atualizada).


Segunda-Feira, 9/11/2015
› CRIATURAS OU O CRIADOR

Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam” (Am 5:14, Nova Versão Internacional).

No Éden, a vida estava relacionada com a prática do bem. O bem estava relacionado com a expressão da vontade de Deus. Enquanto o homem, criado à semelhança de Deus, vivesse em harmonia com a expressão da vontade de Deus, ele receberia vida da fonte de vida que é a fonte do bem.

Se praticassem o mal, declarou-lhes Deus: “certamente morrereis”. Logo, buscar o bem, que é a proposta do profeta Amós para o povo de Israel, encontra seu antítipo no relacionamento que Adão e Eva mantinham com Deus no jardim do Éden, antes de sua desobediência.

Nos dias do profeta Jeremias o povo de Judá caíra na mais abominável apostasia adorando ídolos de fabricação humana e que nada significavam. Ele proclama para o povo o imenso contraste: “Mas o Senhor é o Deus verdadeiro; ele é o Deus vivo; o rei eterno” (Jr 10:10, Nova Versão Internacional). Ele é o Deus Criador que fez os astros, o mar, a terra. Ele é o Deus do amor, da justiça, da graça e do perdão. É o Deus que transforma a vida e o caráter, devolvendo-lhe a Sua semelhança.

Como saber, no mundo em que vivemos, o que é o Bem e o que é o mal? Existem forças que militam contra Deus com Criador e orientador espiritual e moral. Destacam-se as ciências e as culturas.

Para Judá, no cativeiro babilônico, por meio do profeta Ezequiel, Deus questionou a conduta do povo: “Vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor” (Ez 11:12, Nova Versão Internacional).

A conduta espiritual e moral do ser humano não se assenta em conceitos filosóficos de culturas ou deduções científicas de laboratórios. O fundamento da conduta espiritual e moral alicerça-se em atos de fé: Crer na existência de Deus, crer que o Universo foi formado pela palavra de Deus e crer que as criaturas de Deus são por Ele responsabilizadas em sua conduta espiritual e moral fundamentado nos conceitos de Sua lei.

Quando pela fé Jesus Cristo é aceito como Senhor no coração, Ele também se torna o Senhor da vontade, do caráter. Paulo declarou: “Com Cristo eu sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2:19 e 20, Tradução Ecumênica da Bíblia.


Pense: “Satanás tentou destruir a igreja nascente nos tempos apostólicos. Seus métodos naquele tempo eram os mesmos de sempre: (…) tentativas de limitar o papel da palavra de Deus na vida da igreja” (LES. 1o trimestre, 2002, p. 138, Professores).

Desafio: “Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome. Quem não te temerá, ó rei das nações? Esse temor te é devido. Entre todos os sábios das nações e entre todos os seus reinos não há absolutamente ninguém comparável a ti” (Jr 10:6 e 7, Nova Versão Internacional).


Terça-Feira, 10/11/2015
› UM CHAMADO AO ARREPENDIMENTO

Arrependimento, o que significa essa tomada de atitude? Ao profeta Jeremias foi ordenado por Deus: “Diga-lhes tudo o que eu lhe ordenar; não omita uma só palavra. Talvez eles escutem e cada um se converta de sua má conduta” (Jr 26:2 e 3, Nova Versão Internacional).

Logo, o arrependimento está relacionado com o plano de Deus para as Suas criaturas que contra Ele se rebelaram, pecaram, rejeitando a Sua vontade revelada em Sua lei (Jr 26:4), e passaram a praticar a má conduta. Isto é, aceitaram o mal e rejeitaram o bem. Esta era a condição do povo de Judá. Jeremias devia chamá-los ao arrependimento, concitando-os e desafiando-os a rejeitar o mal e aceitar o bem. Arrependimento segundo Deus é fazer esta troca de conduta. É dar meia volta no caminho que está seguindo. Rejeitar a direção do pecado com suas ilusórias atrações e voltar-se para a justiça, para Deus com o Seu plano de esperança e de futuro (Jr 29:11).

Todo o processo do plano da salvação tem o seu epicentro em Deus. Todo o pecador sob o impacto do pecado sente que a situação em que se encontra não satisfaz os anseios mais profundos do seu íntimo. Ele anseia e procura algo melhor, mas não sabe onde. Volta-se para todos os lados e segue as mais variadas direções, com a clara percepção que está num labirinto. Por mais que procure não encontra nenhuma saída.

Esta era a condição nos dias do profeta Jeremias. O povo, perdido no labirinto de deuses que nada significavam e sob a ameaça do cativeiro ás portas. Ainda assim rejeitavam a voz do profeta e se aprofundavam pelos meandros do labirinto do pecado.

Rejeitavam a única alternativa que vem de fora do labirinto e de cima, para onde o homem não tem condições de caminhar. “Ou desprezas a riqueza da Sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Rm 2:4, Almeida Revista e Atualizada).

Tudo o que o homem intenta e faz é sem valor e sem nenhum resultado positivo em relação à angustiante situação em que se encontra. Se não houvesse socorro vindo de fora, nenhuma esperança haveria para o homem sob o domínio do pecado.

Deus, o Soberano do Universo, aproxima-se do homem aflito e perplexo em nível humano, como o Pai em busca do filho: “Com laços de amor e de carinho Eu os trouxe para perto de Mim; Eu os segurei nos braços como quem pega uma criança no colo” (Os. 11:4, Bíblia na Linguagem de Hoje).


Pense: “No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam” (At 17:30, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Por isso diga à nação de Israel: Assim diz o Soberano, o Senhor: Arrependa-se! Desvie-se dos seus ídolos e renuncie a todas as práticas detestáveis!” (Ez 14:6, Nova Versão Internacional).


Quarta-Feira, 11/11/2015
› O CHAMADO PARA A MORTE

Duros de ouvidos para ouvir e entender. No entanto, sempre foi assim, desde Adão e Eva. Deus disse para os nossos primeiros pais: obedeçam e vivereis, se desobedecerem, morrereis. Bastou a insinuação de uma dúvida para desconfiar e questionar a orientação de Deus.

Nos dias do profeta Jeremias, os sacerdotes e os falsos profetas amotinaram o povo contra o profeta e decidiram que devia ser morto. É intrigante que as lideranças temporais foram do palácio real para o templo para saber a razão do tumulto. Quando ouviram os argumentos dos sacerdotes e falsos profetas, de que Jeremias profetizou contra Jerusalém, questionaram o seu veredito de condenação (Jr 26:11 e16).

Este incidente lembra a condenação de Jesus seis séculos depois. Enquanto os sacerdotes e outras lideranças espirituais bradavam contra Jesus para que fosse condenado à morte, Pilatos, governante temporal e sem convicções espirituais, perguntava: “Por que? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte” (Lc 23:22, Nova Versão Internacional).

Ensina-nos este incidente, de que, quando o diabo corrompe os santos princípios espirituais estabelecidos por Deus, o ser humano é dominado por ódio mortal contra aqueles que vivem a vontade de Deus. Jesus declarou para os Seus opositores: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras que Abraão fez. Mas vocês estão procurando matar-me, sendo que eu lhes falei a verdade que ouvi de Deus” (Jo 8:39 e 40, Nova Versão Internacional).

As mensagens proféticas da Escritura avisam que nosso planeta tem data marcada para a sua destruição com a eliminação do pecado e pecadores. Comparativamente apenas um remanescente, um punhado insignificante crê que este acontecimento está às portas.

O dia chegará em que este remanescente também será acusado por lideranças espirituais como perturbadores da ordem pública e dignos de condenação à morte. É bem provável que durante algum tempo as lideranças temporais perguntarão: por que?

O conflito entre Cristo e Satanás é espiritual, entre a justiça e o pecado, a verdade e a mentira, relacionado com a obediência e desobediência à vontade de Deus, com a recompensa de vida ou morte.

O profeta Jeremias, em seu confronto com o engano, revelou firmeza de fé e caráter, transmitindo com ousadia o apelo e a certeza da intervenção divina no momento determinado (Jr 26:12-15).


Pense: “Agora, corrijam a sua conduta e as suas ações e obedeçam ao Senhor, o seu Deus. Então o Senhor se arrependerá da desgraça que pronunciou contra vocês” (Jr 26:13, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão. E por que o matou? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas” (1Jo 3:12, Nova Versão Internacional).


Quinta-Feira, 12/11/2015
› A FUGA DE JEREMIAS

As lideranças temporais, os príncipes do povo, que foram ao templo para certificar-se do que estava acontecendo, tinham mente mais aberta e receptiva do que aqueles que deviam ser os guias do povo em sua conduta espiritual. Eles se assentaram para julgar a questão (Jr 26:10), e conseguiram convencer o povo da inocência do profeta, mudando a sua atitude. O verso 8 declara que o povo com os sacerdotes e falsos profetas prenderam Jeremias e disseram: “Você certamente morrerá” (Jr 26: Nova Versão Internacional).

No verso 16, depois do julgamento dos príncipes, é dito que estes e todo o povo declararam para os sacerdotes e falsos profetas: “Este homem não deve ser condenado à morte! Ele nos falou em nome do Senhor, do nosso Deus” (Jr 26:16, Nova Versão Internacional).

Havia algo de irresistível no porte nobre e corajoso de Jeremias. Falava com a autoridade do céu e não ousaram disputá-la” (S. J Schwantes, Jeremias o Profeta Sofredor).

Trouxeram à lembrança da assembleia ali reunida o exemplo do profeta Miquéias, durante o reinado de Ezequias, que atendeu a advertência e livrou o reino de Judá de uma desgraça (Jr 26:19). É interessante observar que as palavras de Miqueias 3:12, são citadas de maneira textual que é a primeira ocorrência entre profetas.

Argumentando a favor do profeta Jeremias, e dando o veredito do julgamento, naquela oportunidade a liderança temporal impediu a sua execução (Jr 26:24).

No desfecho final do grande conflito espiritual, em circunstâncias similares, quando as lideranças espirituais espúrias se levantarem contra os mensageiros de Deus, “Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, se levantará (...). Naquela ocasião o seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto” (Dn12:1, Nova Versão Internacional).

No caso do profeta Jeremias, Deus valeu-se dos príncipes daquele tempo para libertar o profeta da condenação à morte. Nas acusações e no julgamento final, Jesus, o Grande Príncipe, protetor de Seu povo, se levantará com autoridade e poder irresistível para libertar Seus amados da condenação à morte e conceder vida eterna.


Pense: “Quando os líderes de Judá souberam disso, foram do palácio real até o templo e se assentaram para julgar” (Jr 26:10, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencera, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; e vencerão com ele os seus chamados, escolhidos e fiéis” (Ap 17:14, Nova Versão Internacional).


Sexta-Feira, 13/11/2015
› ESTUDO ADICIONAL

Por que Jesus colocou perante os seus ouvintes e mestres da lei o mandamento do talião da lei de Moisés? “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’” (Mt 5:38, Nova Versão Internacional).

Podemos discernir uma aplicação de que Jesus cumpriu o mandamento de talião em Sua morte? Quem transgrediu a ordem, a lei de Deus, de não comer do fruto do conhecimento do bem e do mal? O homem. O pecado determinou a morte. “Porque o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23, Almeida Revista e Atualizada).

Adão cometeu todas as agressões, à criatura santa e perfeita de Deus, ele mesmo, consciente de seus atos. (PP 49). A transgressão da lei moral exigia a morte. Pela determinação do mandamento de talião, o homem agressor de seu semelhante e transgressor do mandamento de talião, devia sofrer em seu corpo todas as consequências de seu ato contra a criação santa e perfeita de Deus.

Porém, Jesus assumiu toda a culpa da agressão e transgressão: Olho por olho, dente por dente. Tudo o que nós deveríamos sofrer como consequências do nosso pecado, pela ofensa de nossa desobediência, foi executado em Jesus, como se Ele, primeiro, o tivesse praticado em nós e contra nós.

Assim como houve muitos que ficaram pasmados diante dele; sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não parecia um ser humano (...). Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Is 52:14, 53:4, Nova Versão Internacional).

Não houve uma parte do corpo de Jesus, que não sofreu as consequências de nossas ofensas a Deus. O mandamento de talião foi executado nEle, em todos os detalhes. Ele foi castigado de tal modo, que se tornou irreconhecível como ser humano.

Porém, Jesus era inocente, sem pecado. Ele não morreu a morte de condenado por transgredir a lei moral; condenado por transgredir o mandamento de talião. Ele morreu a morte do sacrifício. Nasceu em um curral de ovelhas, o animal substituto, sacrificado nos rituais do santuário, para tipicamente expiar os pecados, porque Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós” (Is 53:6, Nova Versão Internacional).


Pense: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5:21, Nova Versão Internacional).

Desafio: “ Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4:16, Nova Versão Internacional).

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