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Sábado,
7/11/2015
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INTRODUÇÃO
“O que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o
Senhor que faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas
coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9:24). Quando avaliamos a história
do povo de Israel, que, dividido pelo cisma com Roboão e Jeroboão, é quase
impossível compreender a sua trajetória. Deus fala do humilde começo deste
povo e de sua gloriosa expectativa: “Olhem para Abraão, seu pai, e para
Sara, que lhes deu à luz. Quando eu o chamei, ele era apenas um, e eu o
abençoei e o tornei muitos” “Saia da sua terra, (...) e vá para a
terra que eu lhe mostrarei. Farei de você uma grande nação, e o abençoarei
(...) e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados” (Is
51:2 e Gn 12:1-3, Nova Versão Internacional).
Que plano glorioso para um povo! No grande conflito cósmico espiritual
entre Deus e Satanás, este povo deveria desempenhar a responsabilidade de
testemunha, por sua conduta, na vindicação do caráter de Deus perante o
Universo, na obediência à Sua lei, e de arautos da Sua justiça e de Seu
amor na proclamação do plano da salvação.
Jesus declarou: “Eu sou a verdade” (Jo 14:6), e orou ao Pai em favor
daqueles que O aceitam como a Verdade: “Santifica-os na verdade; a Tua
palavra é a verdade” (Jo 17:17, Nova Versão internacional).
Este foi o grande propósito colocado para o povo de Israel: “Vejo um
povo que vive separado e não se considera como qualquer nação” “Israel,
Meu povo, era santo para o Senhor, os primeiros frutos de sua colheita;
todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os
alcançava, declara o Senhor” (Nm 23:9 e Jr 2:3, Nova Versão
Internacional).
Esta era a característica inconfundível do povo de Deus, quando foram
libertos da escravidão do Egito. Eram separados, santos para o Senhor. Deus
não permitia que tocassem nos Seus ungidos ou maltratassem os Seus profetas
(Sl 105:15).
No entanto, deste povo Deus fala por meio do profeta Jeremias: “É a
falsidade, não a verdade, que prevalece nesta terra. Eles vão de um crime a
outro; eles não me reconhecem declara o Senhor” (Jr 9:3, Nova Versão
Internacional).
A crise do relacionamento com Deus foi se agravando com o passar dos
séculos e o povo que era separado e santo, vivendo a verdade em sua beleza
imaculada, transformou-se em adúlteros contumazes e um bando de traidores;
deixaram de viver e falar a verdade e se tornaram hábeis mentirosos na
conduta e nas palavras. (Jr 9:2 e 5).
Pense: “Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas no
deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros
frutos de uma figueira. Mas, quando eles vieram a Baal-Peor, consagraram-se
àquele ídolo vergonhoso e se tornaram tão repugnantes quanto aquilo que
amaram” (Os 9:10, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas
no deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros
frutos de uma figueira. Mas, quando eles vieram a Baal-Peor, consagraram-se
àquele ídolo vergonhoso e se tornaram tão repugnantes quanto aquilo que
amaram” (Os 9:10, Nova Versão Internacional).
Domingo, 8/11/2015
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RAZÕES PARA SE GLORIAR
Quando se atenta para as mensagens do profeta, compreendendo que está
falando em lugar de Deus como Seu porta voz e não comunicando as suas
próprias palavras, os argumentos são tremendamente significativos e
profundos em seu sentido. Avaliemos este argumento: “Ah, se a minha
cabeça fosse uma fonte de água e os meus olhos um manancial de lágrimas! Eu
choraria noite e dia pelos mortos de meu povo” (Jr 9:1, Nova Versão
Internacional).
Estes sentimentos são apenas do profeta ou expressam também os sentimentos
de Deus? Certamente Deus colocou estas expressões de sentimentos de
profunda tristeza na mente e na boca do profeta, mas até certo ponto
refletem a grande decepção de Deus quando avalia a rejeição dos planos
maravilhosos que fizera para Israel. Paulo advertiu seus filhos na fé com
estas palavras: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual
vocês foram selados para o dia da redenção” (Ef 4:30, Nova Versão
Internacional).
Observemos em duas traduções qual a reação de Deus em face do pecado: “E
isso cortou-lhe o coração”, “E afligiu-se o seu coração” (Gn
6:6, Nova Versão Internacional e Bíblia de Jerusalém). O pecado do homem de
rejeitar a Deus na manifestação de Seu amor e de Sua graça, é tremendamente
doloroso para o Seu coração
Por outro lado, quando o pecador se volta para Deus e O glorifica por
conhece-lO como o único Deus vivo e verdadeiro, e compreende as Suas
orientações como as únicas que proporcionam alegria plena, Deus se agrada
destas coisas e de quem as pratica (Jr 9:23 e 24).
Foi para este propósito que Deus criou o ser humano bem como todas as Suas
criaturas: “Todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a
minha glória, a quem formei e fiz” (Is 43:7, Nova Versão
Internacional).
Esta é a grande razão de gloriar-se: saber que Deus nos criou para a Sua
glória e para glorificá-lO. Porém, esta demonstração de glorificação
precisa partir de um coração dominado pelo amor que escolhe a Deus, o
criador e mantenedor de todo o Universo e de todas as Suas criaturas e faz
dEle a única razão de glória.
Pense: “‘Mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em
compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com
justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado’,
diz o Senhor” (Jr 9:24, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Mas longe de mim esteja gloriar-me, senão na cruz
de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim,
e eu, para o mundo” (Gl 6:14, Almeida Revista e Atualizada).
Segunda-Feira, 9/11/2015
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CRIATURAS OU O CRIADOR
“Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus
dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam” (Am 5:14, Nova
Versão Internacional).
No Éden, a vida estava relacionada com a prática do bem. O bem estava
relacionado com a expressão da vontade de Deus. Enquanto o homem, criado à
semelhança de Deus, vivesse em harmonia com a expressão da vontade de Deus,
ele receberia vida da fonte de vida que é a fonte do bem.
Se praticassem o mal, declarou-lhes Deus: “certamente morrereis”.
Logo, buscar o bem, que é a proposta do profeta Amós para o povo de Israel,
encontra seu antítipo no relacionamento que Adão e Eva mantinham com Deus
no jardim do Éden, antes de sua desobediência.
Nos dias do profeta Jeremias o povo de Judá caíra na mais abominável
apostasia adorando ídolos de fabricação humana e que nada significavam. Ele
proclama para o povo o imenso contraste: “Mas o Senhor é o Deus
verdadeiro; ele é o Deus vivo; o rei eterno” (Jr 10:10, Nova Versão
Internacional). Ele é o Deus Criador que fez os astros, o mar, a terra. Ele
é o Deus do amor, da justiça, da graça e do perdão. É o Deus que transforma
a vida e o caráter, devolvendo-lhe a Sua semelhança.
Como saber, no mundo em que vivemos, o que é o Bem e o que é o mal? Existem
forças que militam contra Deus com Criador e orientador espiritual e moral.
Destacam-se as ciências e as culturas.
Para Judá, no cativeiro babilônico, por meio do profeta Ezequiel, Deus
questionou a conduta do povo: “Vocês não agiram segundo os meus decretos
nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao
seu redor” (Ez 11:12, Nova Versão Internacional).
A conduta espiritual e moral do ser humano não se assenta em conceitos
filosóficos de culturas ou deduções científicas de laboratórios. O
fundamento da conduta espiritual e moral alicerça-se em atos de fé: Crer na
existência de Deus, crer que o Universo foi formado pela palavra de Deus e
crer que as criaturas de Deus são por Ele responsabilizadas em sua conduta
espiritual e moral fundamentado nos conceitos de Sua lei.
Quando pela fé Jesus Cristo é aceito como Senhor no coração, Ele também se
torna o Senhor da vontade, do caráter. Paulo declarou: “Com Cristo eu
sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim”
(Gl 2:19 e 20, Tradução Ecumênica da Bíblia.
Pense: “Satanás tentou destruir a igreja nascente nos tempos
apostólicos. Seus métodos naquele tempo eram os mesmos de sempre: (…)
tentativas de limitar o papel da palavra de Deus na vida da igreja”
(LES. 1o trimestre, 2002, p. 138, Professores).
Desafio: “Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó
Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome. Quem não te temerá, ó
rei das nações? Esse temor te é devido. Entre todos os sábios das nações e
entre todos os seus reinos não há absolutamente ninguém comparável a ti”
(Jr 10:6 e 7, Nova Versão Internacional).
Terça-Feira, 10/11/2015
› UM
CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
Arrependimento, o que significa essa tomada de atitude? Ao profeta Jeremias
foi ordenado por Deus: “Diga-lhes tudo o que eu lhe ordenar; não omita
uma só palavra. Talvez eles escutem e cada um se converta de sua má conduta”
(Jr 26:2 e 3, Nova Versão Internacional).
Logo, o arrependimento está relacionado com o plano de Deus para as Suas
criaturas que contra Ele se rebelaram, pecaram, rejeitando a Sua vontade
revelada em Sua lei (Jr 26:4), e passaram a praticar a má conduta. Isto é,
aceitaram o mal e rejeitaram o bem. Esta era a condição do povo de Judá.
Jeremias devia chamá-los ao arrependimento, concitando-os e desafiando-os a
rejeitar o mal e aceitar o bem. Arrependimento segundo Deus é fazer esta
troca de conduta. É dar meia volta no caminho que está seguindo. Rejeitar a
direção do pecado com suas ilusórias atrações e voltar-se para a justiça,
para Deus com o Seu plano de esperança e de futuro (Jr 29:11).
Todo o processo do plano da salvação tem o seu epicentro em Deus. Todo o
pecador sob o impacto do pecado sente que a situação em que se encontra não
satisfaz os anseios mais profundos do seu íntimo. Ele anseia e procura algo
melhor, mas não sabe onde. Volta-se para todos os lados e segue as mais
variadas direções, com a clara percepção que está num labirinto. Por mais
que procure não encontra nenhuma saída.
Esta era a condição nos dias do profeta Jeremias. O povo, perdido no
labirinto de deuses que nada significavam e sob a ameaça do cativeiro ás
portas. Ainda assim rejeitavam a voz do profeta e se aprofundavam pelos
meandros do labirinto do pecado.
Rejeitavam a única alternativa que vem de fora do labirinto e de cima, para
onde o homem não tem condições de caminhar. “Ou desprezas a riqueza da
Sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus
é que te conduz ao arrependimento?” (Rm 2:4, Almeida Revista e
Atualizada).
Tudo o que o homem intenta e faz é sem valor e sem nenhum resultado
positivo em relação à angustiante situação em que se encontra. Se não
houvesse socorro vindo de fora, nenhuma esperança haveria para o homem sob
o domínio do pecado.
Deus, o Soberano do Universo, aproxima-se do homem aflito e perplexo em
nível humano, como o Pai em busca do filho: “Com laços de amor e de
carinho Eu os trouxe para perto de Mim; Eu os segurei nos braços como quem
pega uma criança no colo” (Os. 11:4, Bíblia na Linguagem de Hoje).
Pense: “No passado Deus não levou em conta essa ignorância,
mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam” (At 17:30,
Nova Versão Internacional).
Desafio: “Por isso diga à nação de Israel: Assim diz o
Soberano, o Senhor: Arrependa-se! Desvie-se dos seus ídolos e renuncie a
todas as práticas detestáveis!” (Ez 14:6, Nova Versão Internacional).
Quarta-Feira, 11/11/2015
› O
CHAMADO PARA A MORTE
Duros de ouvidos para ouvir e entender. No entanto, sempre foi assim, desde
Adão e Eva. Deus disse para os nossos primeiros pais: obedeçam e vivereis,
se desobedecerem, morrereis. Bastou a insinuação de uma dúvida para
desconfiar e questionar a orientação de Deus.
Nos dias do profeta Jeremias, os sacerdotes e os falsos profetas amotinaram
o povo contra o profeta e decidiram que devia ser morto. É intrigante que
as lideranças temporais foram do palácio real para o templo para saber a
razão do tumulto. Quando ouviram os argumentos dos sacerdotes e falsos
profetas, de que Jeremias profetizou contra Jerusalém, questionaram o seu
veredito de condenação (Jr 26:11 e16).
Este incidente lembra a condenação de Jesus seis séculos depois. Enquanto
os sacerdotes e outras lideranças espirituais bradavam contra Jesus para
que fosse condenado à morte, Pilatos, governante temporal e sem convicções
espirituais, perguntava: “Por que? Que crime este homem cometeu? Não
encontrei nele nada digno de morte” (Lc 23:22, Nova Versão
Internacional).
Ensina-nos este incidente, de que, quando o diabo corrompe os santos
princípios espirituais estabelecidos por Deus, o ser humano é dominado por
ódio mortal contra aqueles que vivem a vontade de Deus. Jesus declarou para
os Seus opositores: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras
que Abraão fez. Mas vocês estão procurando matar-me, sendo que eu lhes
falei a verdade que ouvi de Deus” (Jo 8:39 e 40, Nova Versão
Internacional).
As mensagens proféticas da Escritura avisam que nosso planeta tem data
marcada para a sua destruição com a eliminação do pecado e pecadores.
Comparativamente apenas um remanescente, um punhado insignificante crê que
este acontecimento está às portas.
O dia chegará em que este remanescente também será acusado por lideranças
espirituais como perturbadores da ordem pública e dignos de condenação à
morte. É bem provável que durante algum tempo as lideranças temporais
perguntarão: por que?
O conflito entre Cristo e Satanás é espiritual, entre a justiça e o pecado,
a verdade e a mentira, relacionado com a obediência e desobediência à vontade
de Deus, com a recompensa de vida ou morte.
O profeta Jeremias, em seu confronto com o engano, revelou firmeza de fé e
caráter, transmitindo com ousadia o apelo e a certeza da intervenção divina
no momento determinado (Jr 26:12-15).
Pense: “Agora, corrijam a sua conduta e as suas ações e
obedeçam ao Senhor, o seu Deus. Então o Senhor se arrependerá da desgraça
que pronunciou contra vocês” (Jr 26:13, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e
matou seu irmão. E por que o matou? Porque suas obras eram más e as de seu
irmão eram justas” (1Jo 3:12, Nova Versão Internacional).
Quinta-Feira, 12/11/2015
› A
FUGA DE JEREMIAS
As lideranças temporais, os príncipes do povo, que foram ao templo para
certificar-se do que estava acontecendo, tinham mente mais aberta e
receptiva do que aqueles que deviam ser os guias do povo em sua conduta
espiritual. Eles se assentaram para julgar a questão (Jr 26:10), e
conseguiram convencer o povo da inocência do profeta, mudando a sua
atitude. O verso 8 declara que o povo com os sacerdotes e falsos profetas
prenderam Jeremias e disseram: “Você certamente morrerá” (Jr 26:
Nova Versão Internacional).
No verso 16, depois do julgamento dos príncipes, é dito que estes e todo o povo
declararam para os sacerdotes e falsos profetas: “Este homem não deve
ser condenado à morte! Ele nos falou em nome do Senhor, do nosso Deus”
(Jr 26:16, Nova Versão Internacional).
“Havia algo de irresistível no porte nobre e corajoso de Jeremias. Falava
com a autoridade do céu e não ousaram disputá-la” (S. J Schwantes,
Jeremias o Profeta Sofredor).
Trouxeram à lembrança da assembleia ali reunida o exemplo do profeta
Miquéias, durante o reinado de Ezequias, que atendeu a advertência e livrou
o reino de Judá de uma desgraça (Jr 26:19). É interessante observar que as
palavras de Miqueias 3:12, são citadas de maneira textual que é a primeira
ocorrência entre profetas.
Argumentando a favor do profeta Jeremias, e dando o veredito do julgamento,
naquela oportunidade a liderança temporal impediu a sua execução (Jr
26:24).
No desfecho final do grande conflito espiritual, em circunstâncias
similares, quando as lideranças espirituais espúrias se levantarem contra
os mensageiros de Deus, “Miguel, o grande príncipe que protege o seu
povo, se levantará (...). Naquela ocasião o seu povo, todo aquele cujo nome
está escrito no livro, será liberto” (Dn12:1, Nova Versão
Internacional).
No caso do profeta Jeremias, Deus valeu-se dos príncipes daquele tempo para
libertar o profeta da condenação à morte. Nas acusações e no julgamento
final, Jesus, o Grande Príncipe, protetor de Seu povo, se levantará com
autoridade e poder irresistível para libertar Seus amados da condenação à
morte e conceder vida eterna.
Pense: “Quando os líderes de Judá souberam disso, foram do
palácio real até o templo e se assentaram para julgar” (Jr 26:10, Nova
Versão Internacional).
Desafio: “Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os
vencera, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; e vencerão com ele
os seus chamados, escolhidos e fiéis” (Ap 17:14, Nova Versão
Internacional).
Sexta-Feira, 13/11/2015
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ESTUDO ADICIONAL
Por que Jesus colocou perante os seus ouvintes e mestres da lei o
mandamento do talião da lei de Moisés? “Vocês ouviram o que foi dito:
‘Olho por olho e dente por dente’” (Mt 5:38, Nova Versão
Internacional).
Podemos discernir uma aplicação de que Jesus cumpriu o mandamento de talião
em Sua morte? Quem transgrediu a ordem, a lei de Deus, de não comer do
fruto do conhecimento do bem e do mal? O homem. O pecado determinou a
morte. “Porque o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23, Almeida
Revista e Atualizada).
Adão cometeu todas as agressões, à criatura santa e perfeita de Deus, ele
mesmo, consciente de seus atos. (PP 49). A transgressão da lei moral exigia
a morte. Pela determinação do mandamento de talião, o homem agressor de seu
semelhante e transgressor do mandamento de talião, devia sofrer em seu
corpo todas as consequências de seu ato contra a criação santa e perfeita
de Deus.
Porém, Jesus assumiu toda a culpa da agressão e transgressão: Olho por
olho, dente por dente. Tudo o que nós deveríamos sofrer como consequências
do nosso pecado, pela ofensa de nossa desobediência, foi executado em
Jesus, como se Ele, primeiro, o tivesse praticado em nós e contra nós.
“Assim como houve muitos que ficaram pasmados diante dele; sua aparência
estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não
parecia um ser humano (...). Certamente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos
castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado
por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas
iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas
feridas fomos curados” (Is 52:14, 53:4, Nova Versão Internacional).
Não houve uma parte do corpo de Jesus, que não sofreu as consequências de
nossas ofensas a Deus. O mandamento de talião foi executado nEle, em todos
os detalhes. Ele foi castigado de tal modo, que se tornou irreconhecível
como ser humano.
Porém, Jesus era inocente, sem pecado. Ele não morreu a morte de condenado
por transgredir a lei moral; condenado por transgredir o mandamento de
talião. Ele morreu a morte do sacrifício. Nasceu em um curral de ovelhas, o
animal substituto, sacrificado nos rituais do santuário, para tipicamente
expiar os pecados, porque Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo. “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós” (Is
53:6, Nova Versão Internacional).
Pense: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha
pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5:21, Nova
Versão Internacional).
Desafio: “ Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda
a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos
ajude no momento da necessidade” (Hb 4:16, Nova Versão Internacional).
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