Sábado, 21/11/2015
› INTRODUÇÃO
“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue dia a dia e tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9:23) Conforme já vimos em lições passadas Deus tem muitas maneiras de comunicar as suas mensagens para que o povo possa entender. Os profetas usavam metáforas, comparando o conhecido com o desconhecido; usavam símbolos como métodos de ilustração das lições; na lição desta semana o profeta foi orientado para usar representações práticas, ao vivo, para que os ouvintes o entendessem.
Jesus costumava ensinar por meio de parábolas comparando coisas desconhecidas com conhecidas, as celestiais com terrenas, as eternas com temporais.
Em Seu chamado para segui-lO, Jesus coloca duas condições em oposição: renúncia dos interesses próprios, transitórios, e assumir um comprometimento dia a dia de resposta submissa à sua vontade para receber os bens vindouros e eternos.
O foco central das mensagens de Deus é revelar para o ser humano a existência do grande conflito cósmico espiritual entre Cristo e Satanás, a verdade e o erro. E que este conflito que teve início no céu, onde todos os seres celestes tiveram que tomar uma decisão intelectual, fundamentada no conceito racional da liberdade de escolha concedida pelo Criador.
Do mesmo modo, esta guerra transferida para o planeta Terra com a queda de Adão, transforma a mente de cada ser humano em um campo de batalha, onde os dois poderes se enfrentam para obter a vitória pela decisão em favor da verdade ou do erro.
É esta guerra espiritual que Jeremias representa com diferentes cenas para despertar os seus adormecidos ouvintes para a realidade dramática de sua rejeição de Deus e o castigo certo e iminente de seu cativeiro. As lições são para os nossos dias que vivemos o clímax do grande conflito. A nossa decisão e escolha é de consequências eternas.
Pense: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Rm 15:4, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1Pe 5:8, Nova Versão Internacional).
› INTRODUÇÃO
“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue dia a dia e tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9:23) Conforme já vimos em lições passadas Deus tem muitas maneiras de comunicar as suas mensagens para que o povo possa entender. Os profetas usavam metáforas, comparando o conhecido com o desconhecido; usavam símbolos como métodos de ilustração das lições; na lição desta semana o profeta foi orientado para usar representações práticas, ao vivo, para que os ouvintes o entendessem.
Jesus costumava ensinar por meio de parábolas comparando coisas desconhecidas com conhecidas, as celestiais com terrenas, as eternas com temporais.
Em Seu chamado para segui-lO, Jesus coloca duas condições em oposição: renúncia dos interesses próprios, transitórios, e assumir um comprometimento dia a dia de resposta submissa à sua vontade para receber os bens vindouros e eternos.
O foco central das mensagens de Deus é revelar para o ser humano a existência do grande conflito cósmico espiritual entre Cristo e Satanás, a verdade e o erro. E que este conflito que teve início no céu, onde todos os seres celestes tiveram que tomar uma decisão intelectual, fundamentada no conceito racional da liberdade de escolha concedida pelo Criador.
Do mesmo modo, esta guerra transferida para o planeta Terra com a queda de Adão, transforma a mente de cada ser humano em um campo de batalha, onde os dois poderes se enfrentam para obter a vitória pela decisão em favor da verdade ou do erro.
É esta guerra espiritual que Jeremias representa com diferentes cenas para despertar os seus adormecidos ouvintes para a realidade dramática de sua rejeição de Deus e o castigo certo e iminente de seu cativeiro. As lições são para os nossos dias que vivemos o clímax do grande conflito. A nossa decisão e escolha é de consequências eternas.
Pense: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Rm 15:4, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1Pe 5:8, Nova Versão Internacional).
Domingo, 22/11/2015
› UMA VIDA SOLITÁRIA
O profeta é orientado por Deus para comunicar as Suas mensagens em três representações ao vivo. A primeira é realmente um desafio para o profeta: ele não devia casar. Em todos os tempos o casamento foi uma experiência desejada tanto pelo homem como pela mulher.
Salomão declara que a mulher é a delícia do homem (Ec 2:8, ARA), e aconselha: “Desfrute a vida com a mulher a quem você ama. (...) Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol” (Ec 9:9, Nova Versão Internacional).
Para o profeta Ezequiel Deus disse: “Eis que, às súbitas, tirarei a delícia dos teus olhos” (Ez 24:16, Almeida Revista e Atualizada). E ainda orientou que não devia chorar nem lamentar e verter lágrimas pela perda. A experiência dramática de Ezequiel seria uma representação viva das desgraças que ainda acometeriam o povo judeu, tanto para os exilados como para os remanescentes que ainda estavam em Judá e em Jerusalém (Ez 24:21).
Idêntica era a mensagem de Jeremias. Não casando e se privando desta experiência maravilhosa do convívio conjugal, estava tipificando todas as desgraças que sobreviriam ao reino de Judá por sua obstinação e rebeldia contra Deus.
Na segunda representação devia ter conduta semelhante à do profeta Ezequiel, não entrando em casa de luto para condoer-se e chorar a perda de alguém, porque quando a destruição sobreviesse, a calamidade seria tamanha que não havia condições para lamentações (Jr 16:5-7).
Na terceira representação ao vivo, Jeremias não devia participar de nenhum banquete onde houvesse alegria, comendo e bebendo, porque com a vinda do inimigo destruidor, Deus faria cessar toda a alegria e mesmo o mais jubiloso de todos os acontecimentos: a festa nupcial (Jr 16:8 e 9).
Quando o profeta fosse interrogado de maneira justificativa, que pecado haviam cometido contra Deus para merecer tantas desgraças, ele devia adverti-los que desde muito tempo os seus antepassados foram rebeldes contra Deus e que eles estavam agindo de maneira pior do que os seus pais (Jr 16:10-13).
Todas estas experiências e advertências foram escritas para que nós façamos avaliações de nossa conduta do relacionamento para com Deus. Somos obedientes ou também rebeldes?
Pense: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15:4, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3:16, Almeida Revista e Atualizada).
Segunda-Feira, 23/11/2015
› O JUGO DE JEREMIAS
Zedequias começou o seu reinado ao final da segunda invasão da Babilônia. Joaquim, que teve um reinado de pouco mais de três meses, foi levado cativo para a Babilônia e Nabucodonosor “proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém” (2Cr 36:10, Nova Versão Internacional).
Foi no começo deste reinado que Jeremias foi orientado por Deus para fazer um jugo com cordas e madeira e colocá-lo sobre o pescoço como uma demonstração ao vivo para que Zedequias se submetesse a Nabucodonosor e não resistisse, porque esta era a determinação de Deus. A resistência e insubmissão ao rei Nabucodonosor seria insubmissão a Deus.
Deus é o Criador e Proprietário do Universo e o Senhor da história. É Ele quem determina e controla todos os acontecimentos. Para aquele tempo Ele declarou: “Agora, sou eu mesmo que entrego todas essas nações nas mãos de meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia” (Jr 27:6, Nova Versão Internacional).
O centro da mensagem do profeta descreve o que Deus fará com o Império Babilônico em surgimento. Deus reafirma o Seu poder como Criador e o Seu direito de soberania sobre toda a Sua criação. Como é o proprietário, confere o domínio para quem Lhe apraz. Nesta oportunidade entregaria o domínio para Nabucodonosor, rei da Babilônia, para cumprir os Seus propósitos.
“Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo-misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade” (Educação, p. 173).
Destacamos que a história bíblica tem como objetivo principal apresentar para o ser humano o plano da Salvação em Cristo Jesus. A sequência de todos os acontecimentos espirituais e temporais convergem para este centro.
Jeremias estava transmitindo os últimos apelos do amor e da graça de Deus para Judá compreender a Sua liderança e os Seus propósitos.
Pense: “Passarão sete tempos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer” (Dn 4:25, Nova Versão Internacional).
Desafio: “O seu domínio é um domínio eterno; (...) Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão ou dizer-lhe: ‘O que fizeste’” (Dn 4:34 e 35, Nova Versão Internacional).
Terça-Feira, 24/11/2015
› GUERRA DOS PROFETAS
Estava conduzindo uma semana de reavivamento espiritual em uma igreja, quando depois de um dos encontros da noite, um ancião da igreja me procurou e disse: “Pastor, o irmão está dizendo aquilo que a igreja precisa ouvir, mas não é isto que ela quer ouvir”.
Jeremias estava dizendo para o povo de Judá o que ele precisava ouvir, mas não era aquilo que ele queria ouvir. Apareceu Hananias, um profeta de moto próprio, que transmitiu as mensagens que o povo desejava ouvir e entrou em conflito com Jeremias. O detalhe importante é que tanto Jeremias como Hananias reclamavam para si a comissão de enviados de Deus. Quem era o verdadeiro comissionado? Como identificar quem estava dando à trombeta o sonido certo?
Jeremias primeiro colocou a prova em quem atentava para o testemunho dos profetas predecessores e harmonizava a sua mensagem com a daqueles (Jr 28:8). Em seguida chamou a atenção para o cumprimento das predições, com estas palavras: “Mas o profeta que profetiza prosperidade será reconhecido como verdadeiro enviado do Senhor se aquilo que profetizou se realizar” (Jr 28:9, Nova Versão Internacional).
Paulo, em seus dias condenou duramente pregadores que buscavam benefícios pessoais pregando o evangelho de Cristo: “Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo” (2Co 11:13, Nova Versão Internacional).
Jesus também alertou os Seus discípulos contra os exploradores espirituais: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (Mt 7;15, Nova Versão Internacional).
Como sempre houve falsos ensinadores corrompendo as verdades de Deus, enviados por Satanás para combater o plano redentor, assim, hoje aparecem muitos declarando-se mensageiros de Deus. Resistem à prova de verdadeiros arautos do Soberano do Universo? Jesus declarou: “Vocês os reconhecerão pelos seus frutos” (Mt 7:16, Nova Versão Internacional).
Para aceitá-los como verdadeiros mensageiros comissionados por Deus a sua conduta e os seus ensinos precisam harmonizar com o testemunho que os antepassados deixaram escrito. Não satisfazendo esta prova, devem ser rejeitados.
Pense: “Disse, pois, o profeta Jeremias ao profeta Hananias: ‘Escute, Hananias! O Senhor não o enviou, mas assim mesmo você persuadiu esta nação a confiar em mentiras’” (Jr 28:15, Nova Versão Internacional).
Desafio: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20, Almeida Revista e Atualizada).
Quarta-Feira, 25/11/2015
› O JUGO DE FERRO
Duas levas de cativos já haviam sido transportadas para a Babilônia. A primeira em 605 a.C. e a segunda em 598 a.C. Como o espírito de apostasia estava cada vez mais forte o profeta Jeremias passou a representar ao vivo o que transmitia em suas mensagens orais. Assim por orientação divina, fez um jugo de madeira que colocou sobre o pescoço, para indicar aos que ainda estavam em Jerusalém e Judá, se continuassem com suas atitudes de desobediência e rebeldia contra Deus, também terminariam levados para o cativeiro.
Hananias, falso profeta, opondo-se a Jeremias, proclamou que dentro de dois anos os cativos que estavam na Babilônia, retornariam para Judá. Jeremias, de maneira irônica confrontou Hananias: “Amém! Que assim faça o Senhor!” (Jr 28:6). Na sequência acusou o falso profeta de desconhecer o testemunho dos profetas do passado que predisseram o castigo em consequência da rebeldia.
Hananias tirou o jugo do pescoço de Jeremias e o quebrou, dizendo: “É deste modo que quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia” (Jr 28:11).
Deus orientou o profeta Jeremias para fazer um jugo de ferro, como demonstração inequívoca de que as Suas ameaças se cumpririam infalivelmente, se não houvesse arrependimento por parte do povo. Jeremias também declarou para Hananias de que como ele fez o povo confiar em mentiras, ele morreria naquele mesmo ano, o que aconteceu (Jr 28:16 e 17).
A incredulidade na Palavra de Deus é um pecado que limita a Sua ação em favor de Seus filhos. Paulo declara que os israelitas que foram libertos do Egito não puderam entrar na terra da promessa por causa da incredulidade (Hb 3:19). Em razão do mesmo pecado, Jesus não pode realizar muitos milagres em Nazaré, a cidade onde fora criado (Mt 13:58).
Em nossos dias corremos o mesmo risco de privar-nos das bênçãos de Deus pela incredulidade em Suas orientações. Questionamos a seriedade das instruções de Deus para a nossa conduta como Seus filhos. Judas adverte que há mesmo aqueles que “transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor” (Jd 4, Nova Versão Internacional).
Há aqueles que fazem das práticas do mundo ou do eu um outro senhor além do único Senhor, Jesus. Isto pela incredulidade em sua Palavra.
Pense: “Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram!” (Sl 78:40, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: “Pois eles não creram em Deus nem confiaram no seu poder salvador” (Sl 78:22, Nova Versão Internacional).
Quinta-Feira, 26/11/2015
› CONFIANDO EM MENTIRAS
No ambiente perfeito do Céu, Lúcifer contestou e acusou a perfeita justiça e o perfeito amor do caráter de Deus, e lançou dúvidas sobre a integridade de Sua justiça e a grandeza de Seu amor santo. Esta foi a mercadoria comercializada por Lúcifer. Esta mercadoria traz uma marca: Injustiça.
No jardim do Éden, junto a árvore do conhecimento do bem e do mal, a mesma mercadoria foi oferecida para Eva: “Foi isto mesmo que Deus disse?” (Gn 3:1, Nova Versão Internacional).
Lançada a dúvida sobre a orientação de Deus, o ataque foi feito sobre a justiça e o amor de Seu caráter. Ele está limitando o vosso crescimento e impedindo um grau superior de conhecimento. As mentiras a respeito do caráter de Deus são a mercadoria base do comércio de Satanás.
No deserto da Judéia a mesma estratégia de guerra foi usada contra Jesus: “Se tu és...”. “Satanás foi sutil, a falsidade é a matéria prima do seu comércio. Com todo o poder que possuía, tentou vencer a humanidade de Cristo” (Meditação Matinal, 2002, p. 217, E.G.White).
A história do engano é repetitiva, mas o ser humano não consegue aprender a lição. Satanás continua lançando dúvidas sobre as orientações de Deus e confunde a mente do ser humano.
Assim aconteceu nos dias do profeta Jeremias. Hananias, um falso profeta, emissário de Satanás, persuadiu o povo a confiar em mentiras (Jr 28:15).
Com as suas falsas promessas feitas em nome de Deus, de bons acontecimentos imediatos, semeou a dúvida na mente do povo em relação às advertências de Deus transmitidas por Jeremias e enganou o povo.
Naquela oportunidade a ação de Deus foi imediata e dois meses depois o falso profeta morreu.
“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. ‘Deus criou o homem à Sua imagem’ (Gn 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais completamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvimento” (Educação, p. 15).
Portanto, Deus criou o homem com a possibilidade de desenvolvimento em todas as suas faculdades espirituais, morais e intelectuais. Logo, o homem sempre teria motivações para crescer. Semelhante à imagem de Deus em todos estes aspectos, mas não como Deus ou um deus.
Pense: “Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus” (Jo 8:47, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a gloria, agora e para sempre! Amém” (2Pe 3:18, Nova Versão Internacional).
Sexta-Feira, 27/11/2015
› ESTUDO ADICIONAL
Vivendo sob o domínio o pecado, o ser humano alimenta expectativas imediatas. Como sabe que sua passagem por este mundo é breve, procura alcançar o máximo de benefício em curto espaço de tempo. Este é um aspecto positivo. Quando criou o ser humano, Deus o dotou com o senso de expectativas e propósitos. O ser humano recebeu uma centelha do espírito que é um atributo do Criador: realizar. Sem este atributo, o ser humano não teria nenhuma motivação para se empenhar em qualquer coisa.
O salmista Davi, levanta a pergunta e a responde: “Que é o homem, (...) para que com ele te preocupes? (...) Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos” (Sl 8:4 e 6, Nova Versão Internacional).
Dotado do espírito de realização, mas de curta expetativa de vida, o ser humano é imediatista para garantir o seu futuro. Entrega-se a faina incansável e quando se dá conta, o futuro evaporou.
O plano de Deus para o homem de dominar sobre as Suas obras criadas, sofreu o impacto do pecado, mas não alterou o plano. Acionando o plano da salvação, Deus concede para o ser humano a expectativa mediata da esperança de um futuro de eternidade. O direito da liberdade da escolha concedido por Deus é que define o futuro. Se a escolha é imediatista, o futuro não existirá. Se a escolha é mediata, confiando na promessa do plano de Deus, o futuro é uma certeza absoluta.
Para Judá Deus fez o convite de apelo: “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).
O plano de Deus era de bênçãos em sua pátria terrestre, mediante obediência e de eternidade como segunda e recompensa final. As duas condições eram mediatas. Seu cumprimento necessita de tempo, mas é certo.
Hananias, com falsas promessas imediatas enganou o povo e trouxe as consequências do exílio que Deus estava procurando evitar enviando as Suas mensagens pelo profeta Jeremias.
Como vivemos hoje os dias de nossa esperança? Somos impacientes em nosso tempo de espera pelo livramento da escravidão do pecado, ou sabemos aguardar com paciência, com trabalho perseverante e com certeza de fé esse almejado dia?
Pense: “Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguada que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera” (Tg 5:7, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus” (Ap 14:12, Nova Versão Internacional).
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