quarta-feira, 7 de outubro de 2015

UMA HISTÓRIA INTENSA

Domingo, 4/10/2015 

 UMA HISTÓRIA INTENSA 

Comentário por Pr. Albino Marks
Qual o propósito de Deus com Israel quando os tirou do Egito como Seu povo peculiar: “E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19:6, Tradução Ecumênica da Bíblia).

Deus fala de Seu povo como sendo um reino de sacerdotes, o que equivale a dizer que cada israelita era concitado à consagração total aos propósitos redentores de Deus, participando do reino da graça. Ser sacerdote significava ser um arauto, um proclamador do plano da salvação por Ele estabelecido, chamando outros pecadores, para O escolher como o Senhor de sua vida e unir-se ao povo do reino da graça. A presença de Deus, tipificada nos serviços do santuário, devia constituir-se a força motivadora para o cumprimento desta missão.

Qual seria a demonstração convincente para o mundo de que os israelitas eram os instrumentos escolhidos para proclamar o amor, a justiça, o perdão e a reconciliação, como a proposta divina para pecadores em crise e sem esperança? “Dize aos filhos de Israel: observareis, todavia, os meus sábados, pois é um sinal entre vós e mim de geração em geração, para que se reconheça que sou eu, o Senhor, que vos santifico” (Êx 31:13, Tradução Ecumênica da Bíblia). 

No centro do relacionamento Deus colocou a fiel observância do sábado, como o sinal de identidade entre Ele e Seus filhos, perante todos os habitantes do mundo. Muito mais do que isto, na fiel observância do sábado, o israelita demonstrava a sua inteira dependência de Deus para obter salvação e a total nulidade de obras de justiça própria. Esta é a mensagem de Moisés no livro de Êxodo. 

Todo pecador deveria receber de cada israelita o eloquente testemunho de que o Único que pode oferecer um plano de esperança e vida para pecadores condenados é Deus, o Senhor.

Lamentavelmente a sequência das gerações demonstra que a nação-igreja falhou nessa gloriosa tarefa. Os poderes das trevas atuaram com tal força sedutora sobre os depositários das boas novas, que envolvidos pelos sofismas do engano deixaram de cumprir a grande missão de proclamar o plano redentor de Deus.

Nos dias do profeta Jeremias as condições espirituais eram desanimadoras e o testemunho que deviam comunicar para o mundo, decepcionante. O povo que foi escolhido como o reino de sacerdotes e testemunhas da verdade, “não perguntavam pelo Senhor (...). Os profetas profetizavam em nome de Baal” (Jr 2:8, Nova Versão Internacional).
Pense: “Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel” (Jz 2:10, Nova Versão Internacional).
Desafio: Abandonaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados, que os havia tirado do Egito, e seguiram e adoraram vários deuses dos povos ao seu redor, provocando a ira do Senhor” (Jz 2:12, Nova Versão Internacional).

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