segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OS DOIS REINOS


Segunda-feira, 5/10/2015 

 OS DOIS REINOS 

Por que aconteceu o cisma do reino de Israel? Quando a vontade e os interesses pessoais se sobrepõem à vontade e aos planos de Deus, os resultados se manifestam em consequências desastrosas.

Tudo começou com o homem mais privilegiado do povo de Israel. A primeira vontade de Deus quebrada por Salomão, está ligada à sagrada instituição do casamento. (1Rs 11:3). A segunda traição foi a mistura da liderança espiritual: “Seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor” (1Rs 11:4, Nova Versão Internacional). A satisfação da vontade própria culminou com a rejeição da vontade de Deus: “O Senhor irou-se contra Salomão por ter se desviado do Senhor o Deus de Israel, (...), ‘certamente lhe tirarei o reino’” (1Rs 11:9 e 11, Nova Versão Internacional).

Jeroboão copiou de primeira mão o desastroso exemplo de Salomão. Ele recebeu as dez tribos do norte como uma doação de Deus, formando o reino de Israel: “Saiba que vou tirar o reino das mãos de Salomão e dar a você dez tribos” (1Rs 11:31, Nova Versão Internacional).

Recebeu o reinado como uma dádiva da graça de Deus, mas não teve fé suficiente no poder divino para perpetuar a dádiva, e assim decidiu reter a bênção adotando suas próprias soluções: “Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas” (1Rs 12:31, Nova Versão Internacional).

Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, (...), data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel” (1Rs 12:32 e 33, Nova Versão Internacional).

Colocando a prioridade em sua vontade própria e em proteger os seus interesses, rejeitou a vontade de Deus, e a crise espiritual gerada por Salomão foi por ele agravada, para a ruína do povo e a sua própria.

No reino do sul, Judá, as condições do relacionamento com Deus e o cumprimento de Sua vontade foram relativamente bem até o reinado de Ezequias. Com seu filho Manassés e sucessores, a crise espiritual interna terminou em apostasia e cativeiro.

As lições são para nós neste tempo de tremendas crises externas e de toda ordem. Como está a nossa confiança na liderança de Deus e no cumprimento de Sua vontade e Suas prioridades? Quem determina as soluções: A fé nos planos de Deus ou nas nossas cisternas rotas, ideias vazias, filosofias áridas e conceitos sem nenhum significado?
Pense: ‘“O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não temer a mim’, diz o Soberano o Senhor dos Exércitos” (Jr 2:19, Nova Versão Internacional).
Desafio: Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião!” (Is 5:21, Nova Versão Internacional).

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