quarta-feira, 7 de outubro de 2015

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO DIÁRIA

Sábado, 3/10/2015 

 INTRODUÇÃO 

Comentário por Pr. Albino Marks
Israel, Meu povo, era santo para o Senhor, os primeiros frutos de sua colheita; todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os alcançava, declara o Senhor” (Jr 2:3, NVI).O que é uma crise? “Momento crítico ou decisivo, situação aflitiva”. No terreno espiritual a crise pode ser vista como uma situação aflitiva, desesperadora, sem solução ou saída. Foi para esta condição que o ser humano caiu quando pecou, rebelando-se contra Deus. “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” (Rm 7:24, Nova Versão Internacional).

Para o ser humano rebelado e para os anjos perfeitos, mas criaturas com o alcance da visão limitada, não havia solução para a crise do pecado. “Eu chorava muito, porque não se encontrou ninguém que fosse digno de abrir o livro” (Ap 5:4, Nova Versão Internacional), e solucionar a crise do pecado.

Porém, quando o Cordeiro se apresentou, o único em todo o Universo qualificado para solucionar a crise, todo o céu irrompeu em um cântico novo de louvor, exaltação e glorificação. (Ap 5:9-14).

O problema crucial do ser humano rebelado e em estado de crise espiritual é reconhecer a sua situação e aceitar a solução. A solução é oferecida, mas não é imposta.

Esta foi a intensa e mesmo angustiante luta do profeta Jeremias. O que impressiona no relacionamento de Deus com Israel é a fidelidade, o amor e a graça em confronto com a infidelidade, o espírito de rebeldia e apostasia e o desprezo pelos chamados de Deus.

Na jornada pelo deserto, depois de tirá-lo do Egito, Deus qualifica seu povo com noiva que O amava (Jr 2;2), como um povo santo ao Senhor (Jr 2:3). Porém, depois de anos com altos e baixos, no tempo do profeta Jeremias a condição do povo era de crise espiritual permanente e dia a dia mais e mais degradante, sem que com isso se importassem. Deus usa expressões e figuras, para dizer como Ele os via: “Vocês contaminaram a minha terra; tornaram a minha herança repugnante (...). Os lideres do povo se rebelaram contra mim. Os profetas profetizavam em nome de Baal; (...). O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram; a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retém água (...). Mas você disse: ‘Não adianta! Eu amo os deuses estrangeiros, e continuarei a ir atrás deles’” (Jr 2:7, 8, 13 e 25, Nova Versão Internacional).

Como vemos nós a crise do pecado? Ansiamos ser libertos da crise ou já nos habituamos a conviver com ela? Clamamos por socorro ao Cordeiro, a única solução para a crise, ou também dizemos: “Não adianta, quero continuar onde estou”.
Pense: “Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, (...), data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel” (1Rs 12:32 e 33, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eu me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você me amava e me seguia pelo deserto, por uma terra não semeada” (Jr 2:2, Nova Versão Internacional).

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