terça-feira, 13 de outubro de 2015

NO FIM DO BECO SEM SAIDA

Quarta-feira, 14/10/2015 

 NO FIM DO BECO SEM SAIDA 
Fonte: A | A | A
Comentário por Pr. Albino Marks envie para um amigo |  versão para impressão
Para conhecimento e avaliação: dos reis de Judá, de Asa, Josafá, Joás, Amazias, Azarias, Jotão, Ezequias e Josias é dito que fizeram o que Deus aprova. De Roboão, Abias, Jeorão, Acazias, Acaz, Manassés, Amom, Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias é dito que fizeram o que Deus reprova.

Com a deportação de Joaquim para a Babilônia, Nabucodonosor “proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém” (2Cr 36:10, Nova Versão Internacional).

O que impressiona nas mensagens de Deus sobre a condenação de Judá para o cativeiro babilônico é a revelação da Sua graça. O povo, e especificamente as lideranças espirituais e temporais não revelavam nenhuma consideração para com as advertências de Deus, no entanto, assim mesmo Ele começou a transmitir as mensagens de perdão e libertação.

Na carta mensagem do profeta para os exilados logo após a segunda deportação no ano 597 a.C, Jeremias orienta sobre a conduta que deveriam ter durante o tempo de cativeiro, e transmite esta mensagem do amor e da graça de Deus: “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).

Na terceira oportunidade em que os exércitos babilônios vieram a Jerusalém, no ano 588 a.C., mantiveram a cidade cercada por três anos e foi em grande parte destruída no ano 586 a.C. Zedequias tentou fugir, mas foi capturado e depois os babilônios “executaram os filhos de Zedequias na sua frente, furaram os seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia” (2Rs 25:7 Nova Versão Internacional)

No entanto, um ano antes de Jerusalém ser destruída, 587 a.C., “no décimo ano do reinado de Zedequias, rei de Judá, que foi o décimo oitavo ano de Nabucodonosor” (Jr 32:1), a promessa do retorno do exílio foi repetida: “Portanto, assim diz o Senhor: ‘Estou entregando esta cidade nas mãos dos babilônios e de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que a conquistará (...). Certamente eu os reunirei de todas as terras para onde os dispersei na minha ardente ira e no meu grande furor; eu os trarei de volta a este lugar e permitirei que vivam em segurança. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Jr 32:28, 37 e 38, Nova Versão Internacional).
Pense: “Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova, e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta voz do Senhor” (2Cr 36:12, Nova Versão Internacional).
Desafio: Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, Nova Versão Internacional).

› O CURTO REINADO DO REI JOAQUIM DE JUDÁ


Terça-feira, 13/10/2015 

 O CURTO REINADO DO REI JOAQUIM DE JUDÁ 
Fonte: A | A | A
Comentário por Pr. Albino Marks envie para um amigo |  versão para impressão
Contudo, mesmo com a revolta subjugada, de 601 a.C., Jeoaquim permaneceu no governo de Judá até o ano 597 a.C., quando morreu e foi sucedido por seu filho Joaquim.

Jeremias, com palavras candentes já predissera o infortúnio e o cativeiro de Joaquim: “‘Juro pelo meu nome’, diz o Senhor, ‘que ainda que você, Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, fosse um anel de selar em minha mão direita, eu o arrancaria. Eu o entregarei nas mãos daqueles que querem tirar a sua vida; daqueles que você teme, nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e dos babilônios (...). Jamais retornarão para a terra para a qual anseiam voltar (...) Assim diz o Senhor: ‘Registrem esse homem como homem sem filhos. Ele nunca prosperará em toda a sua vida; nenhum dos seus descendentes prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará Judá’” (Jr 22:24-30, Nova Versão Internacional).

Tal como predito, Joaquim não permaneceu no governo de Judá. “Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor reprova. Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia” (2Cr 36:9 e 10, Nova Versão Internacional).

Portanto, neste mesmo ano, 597 a.C. Joaquim foi levado para o cativeiro da Babilônia. Com a morte de Nabucodonosor, depois de quarenta e três anos de reinado, desde 605 a.C. até 562 a.C., Evil-Merodaque sucedeu-o no trono.

Um ato seu de grande benevolência para com o rei Joaquim é relatado em 2Rs 25:27-30; “No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês. Ele o tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei. E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei” (Nova Versão Internacional). Esse incidente também é repetido em Jeremias 52:31-34.

A libertação e o reerguimento de Joaquim como rei, com tratamento diferenciado em relação aos outros prisioneiros, demonstram a graça e o amor de Deus em favor de Judá que ao final de mais duas décadas deixaria efetivamente o cativeiro e receberia liberdade para voltar para a sua terra natal.
Pense: “Assim diz o Senhor: ‘Registrem esse homem como homem sem filhos. Ele não prosperará em toda a sua vida; Nenhum dos seus descendentes prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará em Judá’ (Jr 22:30, Nova Versão Internacional).
Desafio: ‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

DOIS MALES


Terça-feira, 6/10/2015 

 DOIS MALES 

Quando Israel estava peregrinando pelo deserto, rumo à terra de Canaã, Deus fez esta declaração de comprometimento entre Ele e o Seu povo: “Pertencei a mim, santos como eu sou santo, eu, o Senhor; e eu vos distingui do meio dos povos para que pertençais a mim”. (Lv 20:26, Tradução Ecumênica da Bíblia).

A presença de Deus santifica àquele que a Ele se entrega para a Ele pertencer, porque Ele é santo. O que isto significa em relação a Deus de que a Sua presença santifica o indivíduo? Santifica a você e a mim?

Deus faz algumas perguntas intrigantes: “Com quem vocês vão comparar-me ou a quem me considerarão igual? A quem vocês me assemelharão para que sejamos comparados?” (Is 46:5, Nova Versão Internacional).

Deus é santo; totalmente incomparável. Não existe parâmetro para estabelecer uma comparação, porque Ele é único. A santidade de Deus é a Sua unicidade. É o atributo que o declara único. Não existe em todo o Universo outro igual a Ele. Nem mesmo alguém a quem possa ser assemelhado.

Por isso, a presença de Deus, torna o lugar comum, santo, único, incomparável, totalmente distinto. Torna uma nação comum, santa, única, incomparável, diferente de todas as outras nações. Torna um indivíduo comum, santo, único, distinto de todos os outros.

Este é o grande propósito de Deus para Seus filhos: santos como Ele é santo. Homens e mulheres distintos, únicos em todo o seu procedimento no meio de uma sociedade perversa e corrompida. Isto Deus declara de Israel no deserto: “Israel, meu povo, era santo para o Senhor” (Jr 2:3, Nova Versão Internacional).

No entanto, o povo de Judá cometeu dois crimes: abandonaram o Santo, o único que pode oferecer o poder da água viva que mitiga a sede espiritual: “Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita” (Sl 16:11, Nova Versão Internacional). E procuraram a solução para o problema do pecado à sua maneira, com filosofias áridas que não satisfazem o anseio do ser humano. (Jr 2:13).

Os sacerdotes, os intérpretes da lei, a expressão da vontade de Deus, dEle tanto se afastaram que não mais O conheciam (Jr 2:8) e se prostituíram com doutrinas espúrias dos povos paganizados e dominados por Satanás, o inimigo de Deus.(Jr 2:23-25).

Estamos nós, vivendo a expectativa do propósito de Deus? “Para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas do universo” (Fp 2:15, Nova Versão Internacional).
Pense: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar a impiedade e às práticas mundanas e a viver de maneira sensata, justa, e piedosa nesta era presente” (Tt 2:11 e 12, Nova Versão Internacional).
Desafio: Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14, Nova Versão Internacional).

OS DOIS REINOS

Segunda-feira, 5/10/2015 

 OS DOIS REINOS 

Por que aconteceu o cisma do reino de Israel? Quando a vontade e os interesses pessoais se sobrepõem à vontade e aos planos de Deus, os resultados se manifestam em consequências desastrosas.

Tudo começou com o homem mais privilegiado do povo de Israel. A primeira vontade de Deus quebrada por Salomão, está ligada à sagrada instituição do casamento. (1Rs 11:3). A segunda traição foi a mistura da liderança espiritual: “Seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor” (1Rs 11:4, Nova Versão Internacional). A satisfação da vontade própria culminou com a rejeição da vontade de Deus: “O Senhor irou-se contra Salomão por ter se desviado do Senhor o Deus de Israel, (...), ‘certamente lhe tirarei o reino’” (1Rs 11:9 e 11, Nova Versão Internacional).

Jeroboão copiou de primeira mão o desastroso exemplo de Salomão. Ele recebeu as dez tribos do norte como uma doação de Deus, formando o reino de Israel: “Saiba que vou tirar o reino das mãos de Salomão e dar a você dez tribos” (1Rs 11:31, Nova Versão Internacional).

Recebeu o reinado como uma dádiva da graça de Deus, mas não teve fé suficiente no poder divino para perpetuar a dádiva, e assim decidiu reter a bênção adotando suas próprias soluções: “Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas” (1Rs 12:31, Nova Versão Internacional).

Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, (...), data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel” (1Rs 12:32 e 33, Nova Versão Internacional).

Colocando a prioridade em sua vontade própria e em proteger os seus interesses, rejeitou a vontade de Deus, e a crise espiritual gerada por Salomão foi por ele agravada, para a ruína do povo e a sua própria.

No reino do sul, Judá, as condições do relacionamento com Deus e o cumprimento de Sua vontade foram relativamente bem até o reinado de Ezequias. Com seu filho Manassés e sucessores, a crise espiritual interna terminou em apostasia e cativeiro.

As lições são para nós neste tempo de tremendas crises externas e de toda ordem. Como está a nossa confiança na liderança de Deus e no cumprimento de Sua vontade e Suas prioridades? Quem determina as soluções: A fé nos planos de Deus ou nas nossas cisternas rotas, ideias vazias, filosofias áridas e conceitos sem nenhum significado?
Pense: ‘“O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não temer a mim’, diz o Soberano o Senhor dos Exércitos” (Jr 2:19, Nova Versão Internacional).
Desafio: Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião!” (Is 5:21, Nova Versão Internacional).

UMA HISTÓRIA INTENSA

Domingo, 4/10/2015 

 UMA HISTÓRIA INTENSA 

Comentário por Pr. Albino Marks
Qual o propósito de Deus com Israel quando os tirou do Egito como Seu povo peculiar: “E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19:6, Tradução Ecumênica da Bíblia).

Deus fala de Seu povo como sendo um reino de sacerdotes, o que equivale a dizer que cada israelita era concitado à consagração total aos propósitos redentores de Deus, participando do reino da graça. Ser sacerdote significava ser um arauto, um proclamador do plano da salvação por Ele estabelecido, chamando outros pecadores, para O escolher como o Senhor de sua vida e unir-se ao povo do reino da graça. A presença de Deus, tipificada nos serviços do santuário, devia constituir-se a força motivadora para o cumprimento desta missão.

Qual seria a demonstração convincente para o mundo de que os israelitas eram os instrumentos escolhidos para proclamar o amor, a justiça, o perdão e a reconciliação, como a proposta divina para pecadores em crise e sem esperança? “Dize aos filhos de Israel: observareis, todavia, os meus sábados, pois é um sinal entre vós e mim de geração em geração, para que se reconheça que sou eu, o Senhor, que vos santifico” (Êx 31:13, Tradução Ecumênica da Bíblia). 

No centro do relacionamento Deus colocou a fiel observância do sábado, como o sinal de identidade entre Ele e Seus filhos, perante todos os habitantes do mundo. Muito mais do que isto, na fiel observância do sábado, o israelita demonstrava a sua inteira dependência de Deus para obter salvação e a total nulidade de obras de justiça própria. Esta é a mensagem de Moisés no livro de Êxodo. 

Todo pecador deveria receber de cada israelita o eloquente testemunho de que o Único que pode oferecer um plano de esperança e vida para pecadores condenados é Deus, o Senhor.

Lamentavelmente a sequência das gerações demonstra que a nação-igreja falhou nessa gloriosa tarefa. Os poderes das trevas atuaram com tal força sedutora sobre os depositários das boas novas, que envolvidos pelos sofismas do engano deixaram de cumprir a grande missão de proclamar o plano redentor de Deus.

Nos dias do profeta Jeremias as condições espirituais eram desanimadoras e o testemunho que deviam comunicar para o mundo, decepcionante. O povo que foi escolhido como o reino de sacerdotes e testemunhas da verdade, “não perguntavam pelo Senhor (...). Os profetas profetizavam em nome de Baal” (Jr 2:8, Nova Versão Internacional).
Pense: “Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel” (Jz 2:10, Nova Versão Internacional).
Desafio: Abandonaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados, que os havia tirado do Egito, e seguiram e adoraram vários deuses dos povos ao seu redor, provocando a ira do Senhor” (Jz 2:12, Nova Versão Internacional).

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO DIÁRIA

Sábado, 3/10/2015 

 INTRODUÇÃO 

Comentário por Pr. Albino Marks
Israel, Meu povo, era santo para o Senhor, os primeiros frutos de sua colheita; todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os alcançava, declara o Senhor” (Jr 2:3, NVI).O que é uma crise? “Momento crítico ou decisivo, situação aflitiva”. No terreno espiritual a crise pode ser vista como uma situação aflitiva, desesperadora, sem solução ou saída. Foi para esta condição que o ser humano caiu quando pecou, rebelando-se contra Deus. “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” (Rm 7:24, Nova Versão Internacional).

Para o ser humano rebelado e para os anjos perfeitos, mas criaturas com o alcance da visão limitada, não havia solução para a crise do pecado. “Eu chorava muito, porque não se encontrou ninguém que fosse digno de abrir o livro” (Ap 5:4, Nova Versão Internacional), e solucionar a crise do pecado.

Porém, quando o Cordeiro se apresentou, o único em todo o Universo qualificado para solucionar a crise, todo o céu irrompeu em um cântico novo de louvor, exaltação e glorificação. (Ap 5:9-14).

O problema crucial do ser humano rebelado e em estado de crise espiritual é reconhecer a sua situação e aceitar a solução. A solução é oferecida, mas não é imposta.

Esta foi a intensa e mesmo angustiante luta do profeta Jeremias. O que impressiona no relacionamento de Deus com Israel é a fidelidade, o amor e a graça em confronto com a infidelidade, o espírito de rebeldia e apostasia e o desprezo pelos chamados de Deus.

Na jornada pelo deserto, depois de tirá-lo do Egito, Deus qualifica seu povo com noiva que O amava (Jr 2;2), como um povo santo ao Senhor (Jr 2:3). Porém, depois de anos com altos e baixos, no tempo do profeta Jeremias a condição do povo era de crise espiritual permanente e dia a dia mais e mais degradante, sem que com isso se importassem. Deus usa expressões e figuras, para dizer como Ele os via: “Vocês contaminaram a minha terra; tornaram a minha herança repugnante (...). Os lideres do povo se rebelaram contra mim. Os profetas profetizavam em nome de Baal; (...). O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram; a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retém água (...). Mas você disse: ‘Não adianta! Eu amo os deuses estrangeiros, e continuarei a ir atrás deles’” (Jr 2:7, 8, 13 e 25, Nova Versão Internacional).

Como vemos nós a crise do pecado? Ansiamos ser libertos da crise ou já nos habituamos a conviver com ela? Clamamos por socorro ao Cordeiro, a única solução para a crise, ou também dizemos: “Não adianta, quero continuar onde estou”.
Pense: “Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, (...), data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel” (1Rs 12:32 e 33, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eu me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você me amava e me seguia pelo deserto, por uma terra não semeada” (Jr 2:2, Nova Versão Internacional).

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CLUBE DE AVENTUREIROS ANTARES KIDS


dois males

Terça-feira, 6/10/2015 

 DOIS MALES 

o
Quando Israel estava peregrinando pelo deserto, rumo à terra de Canaã, Deus fez esta declaração de comprometimento entre Ele e o Seu povo: “Pertencei a mim, santos como eu sou santo, eu, o Senhor; e eu vos distingui do meio dos povos para que pertençais a mim”. (Lv 20:26, Tradução Ecumênica da Bíblia).

A presença de Deus santifica àquele que a Ele se entrega para a Ele pertencer, porque Ele é santo. O que isto significa em relação a Deus de que a Sua presença santifica o indivíduo? Santifica a você e a mim?

Deus faz algumas perguntas intrigantes: “Com quem vocês vão comparar-me ou a quem me considerarão igual? A quem vocês me assemelharão para que sejamos comparados?” (Is 46:5, Nova Versão Internacional).

Deus é santo; totalmente incomparável. Não existe parâmetro para estabelecer uma comparação, porque Ele é único. A santidade de Deus é a Sua unicidade. É o atributo que o declara único. Não existe em todo o Universo outro igual a Ele. Nem mesmo alguém a quem possa ser assemelhado.

Por isso, a presença de Deus, torna o lugar comum, santo, único, incomparável, totalmente distinto. Torna uma nação comum, santa, única, incomparável, diferente de todas as outras nações. Torna um indivíduo comum, santo, único, distinto de todos os outros.

Este é o grande propósito de Deus para Seus filhos: santos como Ele é santo. Homens e mulheres distintos, únicos em todo o seu procedimento no meio de uma sociedade perversa e corrompida. Isto Deus declara de Israel no deserto: “Israel, meu povo, era santo para o Senhor” (Jr 2:3, Nova Versão Internacional).

No entanto, o povo de Judá cometeu dois crimes: abandonaram o Santo, o único que pode oferecer o poder da água viva que mitiga a sede espiritual: “Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita” (Sl 16:11, Nova Versão Internacional). E procuraram a solução para o problema do pecado à sua maneira, com filosofias áridas que não satisfazem o anseio do ser humano. (Jr 2:13).

Os sacerdotes, os intérpretes da lei, a expressão da vontade de Deus, dEle tanto se afastaram que não mais O conheciam (Jr 2:8) e se prostituíram com doutrinas espúrias dos povos paganizados e dominados por Satanás, o inimigo de Deus.(Jr 2:23-25).

Estamos nós, vivendo a expectativa do propósito de Deus? “Para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas do universo” (Fp 2:15, Nova Versão Internacional).
Pense: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar a impiedade e às práticas mundanas e a viver de maneira sensata, justa, e piedosa nesta era presente” (Tt 2:11 e 12, Nova Versão Internacional).
Desafio: Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14, Nova Versão Internacional).

OS DOIS REINOS


Segunda-feira, 5/10/2015 

 OS DOIS REINOS 

Por que aconteceu o cisma do reino de Israel? Quando a vontade e os interesses pessoais se sobrepõem à vontade e aos planos de Deus, os resultados se manifestam em consequências desastrosas.

Tudo começou com o homem mais privilegiado do povo de Israel. A primeira vontade de Deus quebrada por Salomão, está ligada à sagrada instituição do casamento. (1Rs 11:3). A segunda traição foi a mistura da liderança espiritual: “Seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor” (1Rs 11:4, Nova Versão Internacional). A satisfação da vontade própria culminou com a rejeição da vontade de Deus: “O Senhor irou-se contra Salomão por ter se desviado do Senhor o Deus de Israel, (...), ‘certamente lhe tirarei o reino’” (1Rs 11:9 e 11, Nova Versão Internacional).

Jeroboão copiou de primeira mão o desastroso exemplo de Salomão. Ele recebeu as dez tribos do norte como uma doação de Deus, formando o reino de Israel: “Saiba que vou tirar o reino das mãos de Salomão e dar a você dez tribos” (1Rs 11:31, Nova Versão Internacional).

Recebeu o reinado como uma dádiva da graça de Deus, mas não teve fé suficiente no poder divino para perpetuar a dádiva, e assim decidiu reter a bênção adotando suas próprias soluções: “Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas” (1Rs 12:31, Nova Versão Internacional).

Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, (...), data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel” (1Rs 12:32 e 33, Nova Versão Internacional).

Colocando a prioridade em sua vontade própria e em proteger os seus interesses, rejeitou a vontade de Deus, e a crise espiritual gerada por Salomão foi por ele agravada, para a ruína do povo e a sua própria.

No reino do sul, Judá, as condições do relacionamento com Deus e o cumprimento de Sua vontade foram relativamente bem até o reinado de Ezequias. Com seu filho Manassés e sucessores, a crise espiritual interna terminou em apostasia e cativeiro.

As lições são para nós neste tempo de tremendas crises externas e de toda ordem. Como está a nossa confiança na liderança de Deus e no cumprimento de Sua vontade e Suas prioridades? Quem determina as soluções: A fé nos planos de Deus ou nas nossas cisternas rotas, ideias vazias, filosofias áridas e conceitos sem nenhum significado?
Pense: ‘“O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não temer a mim’, diz o Soberano o Senhor dos Exércitos” (Jr 2:19, Nova Versão Internacional).
Desafio: Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião!” (Is 5:21, Nova Versão Internacional).

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

leitura adicional de sábado

“Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5).
Leituras da Semana: Is 1:19; Jr 7:5-7; 1Rs 2:26; Jr 1:1-5; Is 6:5; Jr 1:6-19; Mt 28:20
Sabemos mais sobre a vida de Jeremias do que sobre a de qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Os dados biográficos de seu livro nos ajudam a entender melhor sua obra profética. Jeremias causou tanto impacto na História que, até no tempo de Jesus, havia grupos de estudo literário e escolas para formação de discípulos com base no ministério profético dele.
Ao mesmo tempo, a obra do profeta, se julgada por padrões humanos, mostra pouco sucesso. Apesar de décadas de fervorosas advertências e apelos, a maioria das pessoas não deu ouvidos às mensagens que ele transmitiu da parte do Senhor.
Contudo, apesar da oposição, Jeremias não pôde ser comprado nem se vendeu; permaneceu como “uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze” (Jr 1:18, NVI), não em sua própria força, mas no poder do Senhor.
Em muitos aspectos, Jeremias não teve facilidades na vida. Seu chamado lhe trouxe sofrimento, infortúnio, rejeição e até prisão. O pior foi o fato de que muitos desses problemas foram causados por pessoas a quem ele estava tentando ajudar e orientar na direção certa. Assim, a seu próprio modo, Jeremias prefigurou o que Jesus enfrentaria centenas de anos mais tarde, naquele mesmo país.