quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O GRANDE SUMO SACERDOTE



Quarta-feira, 20/11/2013 

 O grande Sumo Sacerdote 

Os procedimentos no santuário para garantir o perdão dos pecados cometidos envolviam o pecador no processo. A participação do pecador era fundamental para que seus pecados fossem perdoados. Os serviços diários de sacrifício pela manhã e pela tarde eram feitos por aqueles que reconheciam que tinham cometido pecado e tomavam a inciativa de oferecer o sacrifício e, pela imposição de mão, transferir para o animal seu pecado que, depois de sacrificado, teria seu sangue aspergido no altar do Lugar Santo, no santuário, transferindo o pecado para o santuário.

No Dia da Expiação, uma vez por ano, o santuário era purificado de todos os pecados que para ali haviam sido transferidos ao longo do ano, pelo Sumo Sacerdote que, pela imposição de mão sobre o bode, transferia todos os pecados do santuário. Esse bode era levado para um lugar solitário no deserto e lá abandonado. Dessa forma o santuário era purificado.

Nesse trabalho, o Sumo Sacerdote poderia ser fulminado caso os pecados apresentados por ele não fossem aceitos. Caso ele não tivesse apresentado por ele mesmo o sacrifício e confessado os seus pecados, ele estaria correndo o risco de ser morto, não sendo aceito por Deus. Por isso, o povo tinha três dias de preparação com jejum, oração e confissão de todos os seus pecados, para que fossem aceitos diante de Deus através do Sumo Sacerdote.

Jesus é o nosso Sumo Sacerdote que faz esse papel de apresentar diante de Deus o nosso pedido de perdão. Ele também é o Cordeiro sem mácula, o Deus que se tornou homem e viveu sem mancha de pecado. Por isso tem todos os requisitos para ser aceito no confronto com a Lei eterna. Seu mérito, Ele o transfere para nós como o pagamento exigido pela Lei contra o pecador. Somos abençoados por Ele, porque Ele foi moído pelas nossas dores para permitir-nos esse privilégio.

Porém, não devemos desconsiderar que para o Dia da Expiação devemos ter o devido preparo. Os pecados não apresentados, não confessados, e dos quais não temos apresentado nosso arrependimento, não nos habilitarão para receber a graça dos méritos que Ele provê.
Pense: “No cerimonial típico, somente os que tinham vindo perante Deus com confissão e arrependimento, e cujos pecados, por meio do sangue da oferta para o pecado, eram transferidos para o santuário, é que tinham parte na cerimônia do dia da expiação. Assim, no grande dia da expiação final e do juízo de investigação, os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior. "É tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho?" I Ped. 4:17. 

Mas se confessarmos os nossos pecados a Ele, podemos confiar que Ele nos perdoa e nos purifica de todo erro. E é perfeitamente correto Deus fazer isto por nós porque Cristo morreu para levar os nossos pecados.” 1 João 1:9.
Desafio: "Portanto, se você estiver diante do altar no templo, oferecendo um sacrifício a Deus, e de repente se lembrar de que um amigo tem alguma coisa contra você, deixe seu sacrifício ali, ao lado do altar, vá e peça desculpas, faça as pazes com ele, depois volte, e ofereça o seu sacrifício a Deus". Mateus 5:23-24 

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